O cristão e a Lei Áurea: Entre a liberdade e a escravidão – Parte V – As bênçãos e maldições de Malaquias 3 e Deuteronômio 28

(Continuação da parte IV)

O cristão e a Lei Áurea: Entre a liberdade e a escravidão – Parte V – As bênçãos e maldições de Malaquias 3 e Deuteronômio 28

a) Malaquias capítulo 3: O dízimo e o devorador – “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação [ISRAEL]. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro [TEMPLO EM JERUSALÉM], para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra [PLANTAÇÕES]; e a vossa vide no campo [VIDEIRA] não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos” (Malaquias 3:8-11).

Diante de tudo o que foi dito anteriormente, parece bastante claro que o texto de Malaquias capítulo 3 está falando de dízimos COMO ORDENANÇA DA LEI – ordenança dada AOS ISRAELITAS (JUDEUS) -, coisa facilmente comprovada verificando os destinatários do livro do profeta no cap. 1:1: “Uma advertência: a palavra do Senhor contra Israel, por meio de Malaquias”; e também no cap. 3:4: “Então as ofertas de Judá e de Jerusalém serão agradáveis ao Senhor, como nos dias passados, como nos tempos antigos”. Ora, as cartas do apóstolo Paulo foram endereçadas às igrejas gentílicas, e isso é facilmente compreendido nos dois primeiros versículos de cada carta onde aparecem os destinatários. Se Paulo escreveu para as igrejas gentílicas, o que judeus-não-cristãos (não convertidos a Cristo) em Judá e em Jerusalém teriam a haver com ela? Nada. Absolutamente nada. Ora, ora, se o livro de Malaquias foi endereçado à nação de Israel, e a Judá e Jerusalém – a judeus que viveram antes de Jesus e ANTES DA NOVA ALIANÇA ter sido estabelecida -, o que a igreja gentílica teria a haver com ela? Nada. Absolutamente nada. E isso pode ser facilmente compreendido em Hebreus 7:12: “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei”. Ora, se houve mudança da Lei, porque ainda há quem insista pregar a ANTIGA LEI de Malaquias 3?

Vejam que interessante: A mensagem do profeta Malaquias sequer serve para os judeus atuais, pois o templo foi destruído e os serviços religiosos interrompidos. E serviria para a igreja gentílica? Que contraditório!

O cristão e a Lei Áurea: Entre a liberdade e a escravidão – Parte IV – Dízimo e ofertas no Novo Testamento

(Continuação da parte III)

O cristão e a Lei Áurea: Entre a liberdade e a escravidão – Parte IV – Dízimo e ofertas no Novo Testamento

a) O dízimo no Novo Testamento da Bíblia – A história da igreja tem seu início no Dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi enviado dos céus e desceu sobre os irmãos reunidos no Cenáculo (Atos 2). Biblicamente, dentro do cânon do Novo Testamento, a história da igreja se inicia em Atos e termina em Apocalipse. Com exceção da Carta aos Hebreus (que foi endereçada aos judeus, cuja finalidade é demonstrar a superioridade do sacerdócio de Cristo e do novo pacto (Nova Aliança) sobre o antigo pacto (Antiga Aliança) discorrendo sobre a Lei), DO LIVRO DE ATOS ATÉ O LIVRO DE APOCALIPSE NÃO ENCONTRAMOS A PALAVRA ‘DÍZIMO’. Encontramos, sim, alguns textos que falam sobre doação e recolhimento de dinheiro, mas sempre em forma de OFERTAS.

b) Como a igreja primitiva contribuía financeiramente – Segundo a Lei, os dízimos DOS JUDEUS eram entregues no templo em Jerusalém e serviam para o sustento da tribo de Levi. O templo foi destruído no ano 70 d.C., sendo que os apóstolos Pedro e Paulo morreram por volta de 64 e 67 d.C. (segundo a tradição), portanto antes do templo ter sido destruído. A igreja teve início no Dia de Pentecostes, 50 dias após a páscoa e 10 dias após Jesus ter subido aos céus, quando o Espírito Santo desceu sobre os irmãos reunidos no Cenáculo. Pelo menos durante algum tempo os apóstolos e outros irmãos judeus que estavam em Jerusalém continuaram a frequentar o templo, conforme verificamos em Atos 2:46; 3:1; 5:20,21,42. Isso não significa que eles tenham continuado com as práticas da Lei (como os sacrifícios, por exemplo), mas demonstra que em certos aspectos a cultura judaica, que é profundamente religiosa e nacionalista, ainda estava arraigada neles. Esse comportamento judaico-legalista fica muito claro nas cartas de Paulo, que combate veementemente a judaização do evangelho. O próprio apóstolo Pedro relata a experiência da visão do lençol que descia do céu cheio de animais impuros, SEGUNDO A LEI, e que ele se recusava a comer POR OBEDIÊNCIA À LEI (Atos 11). Num outro momento, Pedro seria repreendido por Paulo por comportar-se como judeu CUMPRIDOR DA LEI, recusando-se a comer junto com gentios, tendo se juntado a ele, neste COMPORTAMENTO REPROVÁVEL, outros judeus cristãos e até Barnabé (Gálatas 2). Foi comentando este episódio que Paulo escreveu um dos argumentos mais esclarecedores do Novo Testamento: “Quando vi que não estavam andando de acordo com a verdade do evangelho, declarei a Pedro, diante de todos: “Você é judeu, mas vive como gentio e não como judeu. Portanto, como pode obrigar gentios a viverem como judeus? [OBRIGÁ-LOS A CUMPRIREM A LEI] “Nós, judeus de nascimento e não ‘gentios pecadores’, sabemos que ninguém é justificado pela prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado” (Gálatas 2:14-16). Assim, os irmãos judeus se reuniam ‘de casa em casa’, mas continuaram a frequentar o templo no horário das orações (SEGUNDO A LEI), se reunindo em algum dos pórticos com a finalidade de falar ao povo sobre Jesus (Atos 5:20,21,42), visto que o templo era o principal lugar de ajuntamento dos judeus.

O cristão e a Lei Áurea: Entre a liberdade e a escravidão – Parte III – Jesus e a Lei – Nós, a igreja gentílica

(Continuação da parte II)

O cristão e a Lei Áurea: Entre a liberdade e a escravidão – Parte III – Jesus e a Lei – Nós, a igreja gentílica

Algumas outras coisas também precisam ser esclarecidas:

a) Jesus viveu no tempo da Lei – Jesus cumpriu a Lei porque viveu debaixo da Lei COMO JUDEU que era, tendo vindo a este mundo exatamente para cumpri-la, sendo este o propósito de sua existência. A efetiva manifestação da Graça não ocorreu no seu nascimento, mas sim na sua morte na cruz (onde a justiça foi satisfeita), tendo ali estabelecido a NOVA ALIANÇA, quando seu sangue – o sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo – foi derramado em SACRIFÍCIO único, perfeito e eficaz. Portanto o uso de textos dos evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) para defender a obrigatoriedade ou permanência do dízimo nos dias de hoje é totalmente contraditório, simplesmente porque tais textos relatam a vida de Jesus SOB A LEI, ainda não tendo estabelecido a NOVA ALIANÇA. Logo, se a Nova Aliança ainda não havia sido estabelecida, a Antiga Aliança da Lei ainda estava em vigor e o dízimo era devido aos levitas, sendo entregue no templo, como fora ordenado.

O fato de Jesus ter declarado que teria vindo não para abolir a Lei (mas para cumpri-la) e de que jamais cairia um til da Lei, tais afirmativas fazem todo sentido para quem continua vivendo debaixo da Lei (como os judeus, por exemplo), isto é, para quem não crê em Jesus como o Cordeiro de Deus, que foi oferecido de uma vez por todas como propiciação pelo pecado (Hebreus 10:14). Jesus é o fim da Lei para quem nEle crer, isto é, para quem recebe o indulto da Graça, que cancela a cédula de dívida que consistia em ordenanças e que nos acusava, isto é, a Lei.

O cristão e a Lei Áurea: Entre a liberdade e a escravidão – Parte II – Dízimos e ofertas

Já quase posso ouvir a seguinte pergunta: – Mas, e quanto ao dízimo?

Essa pergunta parece inevitável toda vez que se fala sobre o fim da Lei em Cristo. Entrarei, portanto, meio que forçosamente nesse assunto porque ele ajuda a esclarecer o que tenho tentado demonstrar até aqui. Aconselho que o leitor faça como os irmãos bereanos (Atos 17:11) e confira na Bíblia os textos indicados. Certamente que você tem todo o direito de discordar. Mas não discorde apenas por discordar ou por pré-conceito. Abalize sua discordância consultando os textos bíblicos indicados, e lendo o texto até o final (todo o texto, que está sendo publicado neste blog dividido em partes).

A resposta com relação ao dízimo é simples: Se for entregue como cumprimento da Lei, aquele que o entrega ESTÁ OBRIGADO A CUMPRIR TODA A LEI. Assim, se um homem entrega seu dízimo em cumprimento da Lei, igualmente PELA LEI está obrigado a circundar seu órgão sexual, o pênis (Levítico 12:3, Gênesis 17:10-14, Êxodo 12:48). Se alguma mulher entrega seu dízimo em cumprimento da Lei, igualmente PELA LEI deve ser declarada imunda durante o período da sua menstruação (Levítico 15:19-24,28-30). E para ambos, tanto homem quanto mulher, também estão obrigados a cumprir à risca todos os demais pontos da Lei, conforme estão descritos no Pentateuco, notadamente nos livros de Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

O cristão e a Lei Áurea: Entre a liberdade e a escravidão – Parte I

Todo brasileiro compreende a eficácia da Lei Áurea, sancionada em 13 de maio de 1888 pela princesa Isabel e que acabou com a escravidão no Brasil, libertando todos que estavam escravizados e proibindo a escravidão. A partir daquela data, toda pessoa que estivesse na condição de escravo passou a ter o direito de ir e vir, deixando de ter sobre si um dono escravizador, ficando desobrigada de cumprir ordenanças e regras que regulavam a relação dono-escravizador x escravo, simplesmente porque a Lei Áurea, ao promulgar a liberdade, fez com que tais ordenanças e regras perdessem a validade.

Contudo, é interessante como os cristãos não conseguem compreender a eficácia da ‘Lei Áurea’ sancionada por Cristo Jesus na cruz do calvário, assinada com seu próprio sangue e promulgada na sua ressurreição, abolindo (anulando) a ‘lei da escravidão’ que consistia numa série de ordenanças e regras que apontava e condenava o pecado, conduzindo à morte o trangressor-pecador-escravo.

A Graça e a Lei.

Se trata de uma revista de estudo onde nos quatro primeiros estudos, trata-se a questão da graça pelos seguintes temas: a natureza, a salvação, o preço e os efeitos da graça de Deus. Nos dez estudos seguintes, temos a lei de Deus em dez aspectos…

O Caminho de Missões.

Quero com a graça de Deus e a aprovação e ação do Espírito Santo expor aqui alguns passos pelos quais o trabalho evangelístico da igreja precisa passar, e para tal quero lhes apresentar o evangelismo da Cruz, o evangelismo que Cristo fez mesmo estando…

Identidade de Deus.

Uma abordagem bíblica que visa ressaltar a auto identificação de Deus para com seu povo antes dEle ( Deus) fazer qualquer exigência…
Deu 5:6 Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei do Egito, da casa da servidão.
Fala também sobre o Primeiro mandamento da Lei.Deu 5:7 Não terás outros deuses diante de mim…

Perdão e Graça [Clipe]

Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito. (Sl 34:18). Essa música compõe o CD Adorando em Casa – Vineyard Brasil, que vem com grandes sucessos do vineyard com versões pra cultos nos lares, assim como Quebrantado, hoje estou postanto Perdão e Graça que também é uma bela opção para aquela roda de amigos no parque com “um” ou “dois” violões. Deus Abençõe!

Salvos pela graça por mérito próprio!

“Se tu olhares, Senhor, para dentro de mim, pouco encontrarás de bom…” Assim o ministro de música ousou fazer uma leve modificação na música para traduzir sua visão de o que Deus poderia ver em nós: algum bem. Concorda? Discorda? Leia o artigo e compartilhe sua opinião!

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