O Que Spurgeon Pregaria Hoje?

E como o público evangélico reagiria às suas contundentes pregações?

O pregador inglês Charles Haddon Spurgeon nasceu em 19 de junho de 1834 e começou a pregar em 1850. Ele, que tem sido considerado o príncipe dos pregadores e um apologista exemplar, pregou o Evangelho e combateu heresias e modismos de seu tempo até 1892, quando partiu para a eternidade. As citações abaixo deixam-nos com a impressão de que ele se referia aos trabalhosos dias em que vivemos…

“A apatia está em toda parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto; só que, quanto mais curto, melhor” (“Preface”, The Sword and the Trowel [1888, volume completo], p.iii).

Meu Deus, se naquela época as coisas já estavam assim, o que Spurgeon diria hoje?!

Fé é Dependência

Fé é uma das palavras que, por muito tempo, tem sido tão mal usada, que a maioria das pessoas não tem ideia do que ela realmente significa. Peça a alguma pessoa na rua que descreva a fé, e, embora talvez você ouça algumas palavras respeitosas e agradáveis, o âmago da questão será, provavelmente, que fé é crer no ridículo em contrário de toda evidência.

A Mensagem De Jesus E A Nossa Cultura

Vamos ser brutalmente honestos: muitos dos ensinamentos de Jesus estão completamente dessincronizados das convenções que dominam nossa cultura.

Estou falando, é claro, sobre o Jesus que encontramos na Escritura, não o personagem de livro de colorir, sempre-gentil, nunca-severo, super tolerante, que existe somente na imaginação popular. O Jesus verdadeiro não era um clérigo domesticado, com colarinho engomado e modos gentis; ele era um Profeta corajoso e incorruptível, que desafiava regularmente os padrões do politicamente correto.

Considere o relato do ministério público de Jesus apresentado no Novo Testamento. A primeira palavra de seu primeiro sermão foi “Arrependam-se!”

[AO VIVO] Culto do Poder em São Lourenço – MG – CEO em Casa (07 04 2013)

WWW.MINISTERIOCEO.COM.BR – Culto do Poder ao vivo para você! Venha adorar a Deus e aprender mais sobre a Palavra dEle conosco! Você pode participar do chat interativo e também deixar um pedido de oração para nós! Deus abençoe!!

Como Assim “Não Toqueis No Ungido Do Senhor”?!

Há várias passagens na Bíblia onde aparecem expressões iguais ou semelhantes a estas do título desta postagem:

A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).

Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: “O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor” (1Sm 24:6).

O Rei Sofredor Ressuscitou

“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”. Foi isso que João Batista, o profeta que usava veste de pelos de camelo e comia gafanhotos, disse, quando viu Jesus se aproximando dele (Jo 1:29). O que João Batista estava querendo dizer? O Cordeiro de Deus? Tirar o pecado do mundo?

Todo judeu do século I saberia imediatamente o que João queria dizer com a expressão “o Cordeiro de deus, que tira o pecado do mundo”. Era uma referência à festa judaica da Páscoa, um memorial da miraculosa libertação dos israelitas da servidão do Egito, realizada por Deus 1.500 anos antes.

A Tatuagem E A Igreja De Cristo

Nos últimos três anos, a prática de tatuar o corpo tem se tornado cada vez mais popular. Tudo indica que esta moda veio para ficar. É fato que, mais e mais, receberemos visitantes e novos membros com tatuagens, e algumas bem místicas e mundanas! Além do mais, pressinto que já temos alguns membros sendo atraídos por essa ideia, pensando em tatuar um verso bíblico, uma palavra hebraica ou uma imagem do Cavaleiro no Cavalo Branco de Apocalipse 19 (que tinha escrito em sua coxa: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores). Sei que esta não é uma questão crucial para o evangelho e a igreja de Cristo. Porém, é algo que incomoda alguns e pode se tornar motivo de discórdia entre os irmãos. Como lidar com esses dilemas? Como preparar a igreja para lidar sabiamente com esta questão? Após orar, pesquisar e pensar sobre este assunto, cheguei às seguintes conclusões, que nas próximas linhas compartilho com o leitor.

A Primeira Palavra De Cristo Na Cruz

“E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Lucas 23:34

Nosso Senhor estava suportando naquele exato momento as primeiras dores da crucificação; os verdugos acabaram de meter os cravos em Suas mãos e pés. Além disso, Ele deve ter ficado grandemente deprimido e reduzido a uma condição de extrema debilidade pela agonia da noite no Getsemani, e pelos açoites e as cruéis zombarias que tinha suportado de Caifás, de Pilatos, de Herodes e dos guardiões pretorianos no decorrer de toda aquela manhã. No entanto, nem a debilidade do passado nem a dor do presente impediram que Jesus continuasse em oração. O cordeiro de Deus guardava silêncio com os homens mas não com Deus. Emudeceu como ovelha diante de Seus tosquiadores, e não tinha nem uma palavra a dizer em defesa própria diante de homem algum, mas continuava clamando a Seu Pai em Seu coração, e nem a dor nem a debilidade podem calar Suas santas súplicas.

A Provável Causa De Muitos Dos Nossos Problemas

Fica realmente difícil compreender como uma pessoa que foi iluminada pelo Espírito, conheceu a graça de Deus em Cristo, experimentou o perdão de pecados, teve acesso ao trono da graça mediante Jesus, seja capaz de espalhar mentiras, agredir irmãos, levantar calúnias, falsear a verdade, espalhar a cizânia, viver na prática da imoralidade, ser movida pelo ódio, pelo amor ao dinheiro e ao poder, sem jamais demonstrar um mínimo de remorso, de arrependimento ou tristeza pelos seus atos. E isto, anos a fio.

O Evangelho Em Romanos 1 a 4

Paulo começou dizendo: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1:16). A partir disso, especialmente nos primeiros quatro capítulos, Paulo explica as boas-novas sobre Jesus em detalhes maravilhosos. À medida que examinamos esses capítulos, vemos que Paulo estruturou sua apresentação do evangelho ao redor de poucas verdades essenciais, verdades que se mostram repetidas vezes na pregação do evangelho feita pelo apóstolo. Consideremos o progresso do pensamento de Paulo em Romanos 1 a 4.

Deus É Gay?

Recentemente vi uma foto, em um aplicativo chamado Pinterest, de um rapaz de cabeça raspada e sem camisa que bradava em direção ao céu. O que me chamou a atenção é que em seu peito trazia escrito God is gay, ou Deus é gay. A imagem me causou espécie, claro. Mas, desde então, me pus a refletir sobre ela.

Muitos procuram no Estado uma espécie de reconhecimento. Seja pela obtenção de direitos políticos ou pela sanção dos poderes constituídos, desejam autenticar a sua existência. Essa ânsia de reconhecimento existe, claramente, nos grupos mais diversos, inclusive na própria igreja dos nossos tempos. Queremos bíblias expostas em praças e na entrada de prédios públicos, sabe-se lá por que — como se isso tivesse algum valor. Não tem. Mas muitos percebem a exposição de objetos de cunho religioso em lugares públicos como um tipo de avanço do Evangelho. Só que não é.

O Lixo Do Mundo

O que vem a ser “o lixo do mundo?” (1Co 4.13). Seria o ventre do mal, onde nasce o crime organizado? Seria o gênio do mal que mobiliza as insurreições internacionais? Ou seria a Babilônia? Ou, quem sabe, Roma? Seria o pecado? Ou será que descobriram em algum lugar toda uma tribo de maus espíritos e deram a ela esse nome? Ou talvez seja uma moléstia sexualmente transmissível?

Se levantarmos mil suposições sobre essa questão obteremos mil respostas, e nenhuma delas estará correta. A resposta certa é exatamente o oposto do que se poderia esperar. Essa expressão “lixo do mundo” não designa homens nem demônios. E não é nada de conotação maligna; é benigna. Não; não é nem benigna: é o melhor que pode haver. Também não é nada material; é espiritual. Não tem nada a ver com Satanás, mas com Deus. E não apenas é da igreja, mas um membro dela. E não apenas um membro, mas o mais santo dela, a mais preciosa de todas as jóias. Paulo diz: “Nós, os apóstolos, somos considerados lixo do mundo”. E logo em seguida ele acrescenta a essa injúria um insulto, e intensifica a infâmia, aumentando ainda mais a humilhação, pois afirma: “(somos) escória de todos” (1Co 4.13).