Consagração: Fruto da nossa liberdade e comunhão com Cristo

1 Coríntios 6.12-20

Este texto é desafiador. Olhamos para ele e pensamos nos perguntamos: Onde encontramos o tema da consagração? Será que não é forçar demais o texto para que ele fale do que não está a falar?

O texto fala-nos da liberdade cristã. Mostra o viver prático no dia-a-dia. Fala como deve ser o nosso proceder na sociedade. O interessante é como Paulo inicia o seu pensamento, pois ele reconhece que é livre para fazer tudo, mas sabe que nem tudo lhe convém. Em suas palavras lemos «posso fazer tudo, mas nem tudo me convém». O que ele diz é que precisamos ser ponderados, equilibrados, com senso crítico para fazer as opções certas.

O texto fala-nos de liberdade, mas o que é liberdade?

Ministério Eterna Gratidao

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A Palavra Virtual – Estudos Bíblicos, Estudos Evangélicos, Esboços, Mensagens Biblicas, Ministrações e Ilustrações do Reino de Deus

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Cinco coisas que todo Cristão precisa para Crescer

Fatos que nos leva ao entendimento que a chamada para vida cristã nos remete a um comprometimento profundo com Deus.
E se isto não for levado á sério jamais desfrutaremos da Graça e Paz com nós mesmos, com os nossos irmãos e principalmente com Deus.

Recebendo novos membros na equipe de louvor

Qual é o principal requisito para incluir alguém em minha equipe de louvor? Como devo proceder para convidar alguém para fazer parte de minha equipe de louvor? E se a pessoa não estiver musicalmente pronta para a tarefa?

…Assim como Nós Temos Perdoado aos Nossos Devedores – R. C. Sproul


Visto que o homem é salvo pela graça, qual melhor evidência poderia haver da salvação de um ser humano do que quando ele oferece aos outros a graça que ele mesmo recebeu com tanta generosidade? Se essa graça não é aparente em nossas vidas, podemos questionar de maneira válida a genuinidade de nossa própria alegada conversão.
Devemos levar Deus a sério quanto a este ponto. Em Mateus 18.23-35, Jesus contou a história de dois homens que deviam dinheiro. Um deles devia aproximadamente dez milhões de reais, e o outro devia cerca de dezoito reais. Aquele que devia os dez milhões de reais teve a sua dívida perdoada pelo homem a quem devia o dinheiro. Mas o devedor, por sua vez, não quis perdoar o homem que lhe devia a soma ridícula de dezoito reais. E bastante interessante que ambos os homens pediram a mesma coisa – mais tempo – e não o perdão da dívida total.
Foi cômico o indivíduo que devia a quantia exorbitantemente elevada pedir mais tempo para pagar a sua dívida, visto que até mesmo pelos padrões de salários atuais, a quantia que ele devia perfazia uma figura astronômica. 0 salário diário da época era, aproximadamente, dezoito centavos por dia. 0 homem com a pequena dívida poderia ter pago a sua dívida em três meses. Seu pedido por mais tempo não foi descabido, mas seu credor, em lugar de expressar o mesmo perdão que já tinha recebido, começou a apertá-lo. 0 ponto deve estar claro. Nossas ofensas que outras pessoas cometem contra nós são como uma dívida de dezoito reais, ao passo que as inúmeras ofensas que temos cometido contra o Senhor Deus onipotente são como a dívida de dez milhões de reais.
Jonathan Edwards, em seu famoso sermão, intitulado “A Justiça de Deus na Condenação dos Pecadores”, disse que qualquer pecado é mais ou menos hediondo, dependendo da honra e da majestade daquele a quem tivermos ofendido. Visto que Deus é dotado de honra infinita, majestade infinita e santidade infinita, o pecado mais leve tem uma consequência infinita. Pecados aparentemente triviais são nada menos do que “traição cósmica” quando vistos à luz do grande Rei contra quem temos cometido nossos pecados. E assim, tornamo-nos devedores que não podem pagar, e, no entanto, temos sido liberados da ameaça da prisão merecida pelos devedores. É um insulto contra Deus retermos o perdão e a graça daqueles que os solicitarem a nós, ao mesmo tempo em que reivindicamos ter sido perdoados e salvos por meio da graça divina.
Há um outro ponto importante a considerarmos aqui. Até mesmo em nossos atos de perdão, não temos qualquer mérito. Não podemos exigir o perdão meramente por que temos demonstrado perdão para alguma outra pessoa. 0 perdão que dermos a alguém não obriga Deus a abençoar-nos. O trecho de Lucas 17.10 claramente salienta que não há qualquer mérito mesmo em nossas melhores boas obras: “Assim tam¬bém vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer”.
Nada merecemos pela nossa obediência, porquanto a obediência – mesmo que chegássemos à perfeição – é o requerimento mínimo para alguém ser um cidadão do reino de Deus. A obediência é o nosso dever. A única coisa que poderíamos reivindicar seria a ausência de punição, mas certamente não mereceríamos nenhuma recompensa, por termos feito somente aquilo que era esperado de nossa parte. A obediência nunca qualifica como serviço “acima e além da chamada para o dever”. Estamos meramente em uma posição de nos prostrarmos diante de Deus e implorar pelo Seu perdão. Mas, se assim tiver de acontecer, devemos estar preparados para mostrar que sabemos perdoar; de outro modo, nossa posição em Cristo se inclinará na direção do tombamento de modo precário. A linha de conclusão daquilo que Jesus estava dizendo é esta: “As pessoas perdoadas perdoam outras pessoas”. Não ousaremos reivindicar-nos possuidores da vida de Cristo e de Sua natureza, ao mesmo tempo em que falharmos de exibir essa vida e essa natureza.
Levando mais adiante ainda esse pensamento. Se Deus perdoou a alguém, poderíamos nós fazer menos do que perdoar? Seria incrível pensarmos que nós, que somos tão culpados, nos recusaríamos a perdoar alguém que foi perdoado por Deus, e que, portanto, é completamente inocente. Devemos ser espelhos da graça para outros, refletindo aquilo que nós mesmos temos recebido. Isso implementa a Regra Áurea em termos práticos.
O perdão não é uma questão particular, mas uma questão coletiva. O    corpo de Cristo é um grupo de pessoas que vivem diariamente no contexto do perdão. O que nos distingue é o fato que somos pecadores perdoados. Jesus chamou a nossa atenção não somente para os elementos horizontais existentes nessa petição, mas também os elementos verticais. Devemos orar todos os dias pelo perdão de nossos pecados.
Alguém poderia indagar neste ponto: “Se Deus já nos perdoou, por qual razão deveríamos pedir perdão? Não é errado pedir por algo que Ele já nos deu?” A resposta final a perguntas semelhantes a essa será sempre a mesma. Fazemos assim por causa dos mandamentos de Deus.
1       João 1.9 salienta que uma das características do crente é o seu contínuo pedido de perdão. O tempo verbal, no original grego, indica um processo em andamento. O perdão separa o crente como uma criatura diferente das demais. O incrédulo tenta esconder a sua pecaminosidade, mas o crente é sensível para com sua falta de valia. A confissão toma uma porção significativa de seu tempo de oração.
Pessoalmente penso ser um tanto assustador pedir perdão a Deus, na mesma extensão em que temos perdoado a nossos semelhantes. É quase como pedir justiça da parte de Deus. Costumo advertir meus alunos: “Não peçam justiça da parte de Deus. Vocês poderão obtê-la”. Se Deus, de fato, me perdoasse na exata proporção em que me disponho a perdoar outras pessoas, tenho medo de que estarei em profunda dificuldade.
0 mandato para perdoarmos a outras pessoas, conforme temos sido perdoados, aplica-se também à questão do auto-perdão. Quando confessamos nossos pecados a Deus, contamos então com a Sua promessa de que Ele nos perdoará. Infelizmente, nem sempre acreditamos nessa promessa. A confissão requer humildade em dois níveis. 0 primeiro nível é a admissão real de culpa; o segundo nível é a aceitação humilde do perdão.
Um homem perturbado diante do problema do senso de culpa, veio a mim certo dia e disse: “Já pedi de Deus que me perdoasse desse pecado por muitas e muitas vezes, mas ainda me sinto culpado. Que poderei fazer?” Essa situação não envolvia a múltipla repetição do mesmo pecado, mas a múltipla confissão de um pecado cometido por uma só vez.
Repliquei: “Você deve orar de novo e pedir que Deus lhe perdoe”. Um olhar de impaciência frustrada se estampou em seus olhos. “Mas eu já fiz isso!” exclamou ele. “Tenho pedido que Deus me perdoe, por muitas e muitas vezes. Que bem me fará se eu Lhe pedir isso de novo?”
Em minha resposta apliquei a força firme e proverbial do cacete na cabeça da mula: “Não estou sugerindo que você peça a Deus que lhe perdoe por esse pecado. Estou sugerindo que você busque perdão por sua arrogância”.
O homem ficou incrédulo. “Arrogância? Que arrogância? 0 homem estava supondo que suas repetidas solicitações eram uma prova positiva de sua humildade. Ele estaria tão contrito diante de seu pecado que sentia que tinha que arrepender-se do mesmo para sempre. Seu pecado era grande demais para ser perdoado por uma única dose de arrependimento. Que outros se satisfizessem com a graça divina. Quanto a ele, ele haveria de sofrer por seu pecado, sem importar quão gracioso Deus se mostrasse. O orgulho tinha fixado uma barreira na aceitação daquele homem do perdão de Deus. Quando Deus nos promete dar o perdão, insultamos a integridade do Senhor quando nos recusamos a aceitar o Seu perdão. Perdoar a nós mesmos depois que Deus nos perdoou é um dever, bem como um privilégio.

Heróis de Barro


Carlos Moreira

É, talvez eu seja simplesmente como um sapato velho, mas ainda sirvo se você quiser, basta você me calçar que eu aqueço o frio dos seus pés”. Sapato Velho – Roupa Nova.


Não sei você, mas eu sempre tive a tendência de olhar para os homens e mulheres de Deus nas Escrituras como heróis. Cada vez que lia suas histórias minha lista de Hebreus 11 aumentava. Aqui e ali, ia adicionando nomes ao meu “rol dos fantásticos”.

Lembro que, desde sempre, mensurei a questão de forma simples: herói tem de ser herói mesmo! Gente resignada, obstinada, focada em um propósito existencial. Gente de envergadura, de caráter, que estivesse disposta a gastar a vida em prol de uma causa, de sofrer pela pureza de sua fé, de servir a todo custo, de soerguer-se das quedas, de perseverar nas situações mais dramáticas. Herói, para mim, tinha de ser de aço: firme, forte, inquebrável!

Mas os anos se passaram… E já se foram 28 desde que conheci a Jesus. Neste tempo acabei entendendo que heróis de aço são, no fundo, homens de barro. Sim amigos, heróis também cansam e caem, mesmo que não queiramos acreditar nisso. Heróis que nunca perdem só existem nas histórias em quadrinhos…

Cazuza, já no fim da vida, talvez alquebrado pelas dores da doença que o vitimou, consciente das banalidades da vida, da futilidade dos dias, da mesmice dos tempos, do vazio da alma, colocou em sua poesia urbana a frase “meus heróis morreram de overdose”. Os meus, é certo, disto não morreram, sobretudo porque suas causas eram outras. Mas, como a velha roda de moinho que se desfaz junto ao poço, também se esfarelaram pelos córregos da vida, deixando o pó das perdas e dores se diluir na pequena corrente de água que vai, como a existência humana, rio abaixo.

Hoje, depois que entendi que “as marcas marcam mais do que os marcos”, comecei a olhar para os meus heróis com um olhar mais pragmático, mas não menos misericordioso. Noé, meu irmão na fé, ficou tão embriagado a ponto de tirar a roupa e dançar nu; Moisés, olhando para o poder bélico do Egito, sugeriu que Deus escolhesse outro “otário” para libertar o Seu povo; Abraão, o pai da fé, com medo de morrer, mentiu ao Faraó dizendo que Sara, sua mulher, era sua irmã; Jacó roubou o irmão e, achando pouco, enganou o pai que estava cego; Sansão, o juiz de Israel, se enrabichou por uma meretriz que lhe roubou, não só o coração, mas também a vida; Gideão era covarde; Eli não soube criar os filhos; Saul vivia remoído pela inveja; Davi, depois de adulterar com a mulher de seu general, mandou traiçoeiramente matá-lo; Jó quis justificar-se diante de Deus como alguém inculpe; Jeremias sofria de baixa auto-estima e vivia amargurado; Elias, com medo de Jezebel, fugiu para o deserto, entrou numa caverna e deprimiu-se; Jonas torcia para que a cidade de Nínive fosse detonada. Não tenho dúvidas: pareciam homens de aço mas, no fundo, eram apenas heróis de barro!

Se sairmos do Velho Testamento e avançarmos pelo panteão de “ícones” do Novo a coisa não muda em nada. Tiago e João queriam dizimar com fogo a aldeia dos indefesos samaritanos; Judas, frustrado com o Senhor, vendeu-o por 30 moedas de prata e suicidou-se; Pedro, na hora do aperto, negou a Jesus, mesmo dizendo que por Ele morreria e Tomé, para completar o grupo dos “maravilhosos” discípulos de Cristo, duvidou de Sua ressurreição.

Para não ser cansativo, abreviei a lista dos “notáveis”… Deixei de fora, contudo, um homem que sempre me chamou a atenção na sua fraqueza: Paulo. Sim, o grande apóstolo, ao final de seus dias era apenas “Paulo, o velho”.

Lendo suas epístolas você verá que o ímpeto e o arrojo dos primeiros dias já não existiam no final. Saulo de Tarso, que sempre fora voluntarioso e prepotente, agora vivia em fraqueza. Sim, estou falando de Paulo, eu sei, com todas as cores que lhe são inerentes, com seus acertos e erros, com suas virtudes e defeitos. Um herói de aço frágil como o barro!

O “apóstolo dos gentios”, preso numa cela fria, privado do convívio da igreja, longe daqueles a quem amava, era apenas um vaso de barro, quebrado pela dureza dos dias, moído pela longevidade do tempo. O homem que parecia ser incansável nos seus propósitos, por fim, sentiu-se só. Afirmou: “todos me abandonaram”. Estava cansado, abatido, talvez com medo. Sentia-se, quem sabe, como um “sapato velho”, que ainda podia ser útil se fosse “calçado”, mas, aquela altura, quem o desejaria “calçar”?

“A Igreja é o único exército que mata os seus feridos”. Caio Fábio. Os fracassos dos homens e mulheres de Deus não os desqualificam nem os tornam menores, pelo contrário, para mim, eles crescem ainda mais, sobretudo porque se tornam humanos, seres de barro, não de aço!

Por isso, continue seguindo, não deixe de lutar, “pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas; por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros; como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo”.

Por que escrevi isto hoje? Não sei… Talvez porque esteja cansado, desiludido, e me sentindo só… A semana que passou foi muito difícil e toda segunda feira, diferentemente do que você talvez imagine, eu penso em parar. Sei que não sou um herói da fé. Talvez jamais seja. Não tenho estirpe para ser alçado a este platô. Mas, para um pequeníssimo grupo de irmãos e irmãs eu sou pastor. Sei que eles me amam e que esperam de mim uma postura compatível com o “cargo”. Mas sei também que, não raras vezes, não sou, nem de longe, o que eles precisariam que eu fosse. Não dá! Não consigo! Cansei de tentar ser de aço. No fundo, gostaria apenas de ser de barro, pois barro gente, se quebra mesmo…

Carlos Moreira é culpado por tudo o que escreve. Já tentou ser herói, desistiu por constatar sua incompetência para a tarefa. Ele escreve aqui no Genizah e também na Nova Cristandade


[Áudio] Nosso Cristianismo é Verdadeiro? – J. C. Ryle – (1816-1900)

Autenticidade
Prata de refugo.  Jeremias 6.30
Nada, senão folhas.      Marcos 11.13
Não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. 1 João 3.18
Que tens nome de que vives e estás morto. Apocalipse 3.1
Se declaramos ser cristãos, procuremos ter certeza de que nosso cristianismo é verdadeiro. O cristianismo verdadeiro não é algo externo a nós mesmos ou temporário; é interno, firme, vivo e duradouro…

[Áudio] Amor Infinito por Si Mesmo – Jonathan Edwards

Deus se coloca acima de tudo. Minha intenção é mostrar de que maneira o seu amor infinito por si mesmo e seu deleite em si mesmo o levam naturalmente a estimar essas coisas e se deleitar nelas, ou, ainda, de que maneira a estima por elas fica implícita na estima pelaplenitude infinita de bem que há nele.

Ao se deleitar no exercício de sua capacidade, Deus se deleita em si mesmo e faz de si mesmo o seu fim.
No tocante à primeira das…