A ressurreição é a base fundamental da fé cristã. É o pilar, a mais importante doutrina. Com a proclamação da ressurreição de Cristo, os apóstolos estabeleceram a Igreja. Cremos que com a morte de Cristo na Cruz foi realizada a purificação dos pecados dos que confiam nele e com a ressurreição foi concedido a vida eterna. É por isso que para as pessoas de fé a ressurreição de Cristo é a fonte da alegria constante e júbilo intenso sabendo que ela aniquilou a morte de uma vez para sempre.
A ressurreição de Jesus Cristo é conhecida em quase todo o mundo. Naquele tempo, quando os fatos de sua morte e ressurreição foram tão amplamente conhecidos, sua essência espiritual e seu sentido interior surgiram como mistério da sabedoria de Deus, justiça e Seu amor infinito. Os maiores cérebros humanos, com impotência inclinavam-se perante esse mistério inconcebível da salvação.
Os frutos espirituais da morte e ressurreição são acessíveis à fé e sensíveis ao coração. Graças à capacidade que foi dada ao homem de perceber a luz espiritual da verdade divina, são eles convictos de que o Filho de Deus em verdade morreu voluntariamente na cruz para a purificação dos pecados e ressuscitou para dar a vida eterna aos que crêm. Em cima do fato histórico da ressurreição está toda base do cristianismo.
Os sacerdotes, fariseus e religiosos foram a Pilatos e pediram sua autorização para mandar uma escolta de soldados romanos a fim de guardar o túmulo. Também colocaram um selo na pedra fechando assim a entrada do sepulcro. Tudo isto foi feito como precaução, pois eles se lembraram das predições de Jesus Cristo, que Ele ressuscitaria ao terceiro dia de sua morte.
Jesus desceu ao inferno e pregou aos espíritos em prisão conforme diz Pedro. (I Pe. 3:19). Não se pode dar uma palavra final sobre a ida de Jesus ao hades. Alguns entendem que Ele desceu ao inferno para pregar as boas novas do Evangelho a fim de selar a condenação dos impenitentes, enquanto outros entendem que Jesus desceu nas profundezas da terra para buscar os salvos do velho testamento, ou seja, os que morreram confiados nas promessas de Deus, Pai.