Ontem eu assisti o filme de David Lynch, O Homem Elephant. Eu já tinha visto há muito tempo, mas uma vez que comprei uma cópia do DVD em oferta e tinha um tempo livre decidi assistir de novo. Que filme incrível! Me fez pensar novamente sobre uma porção de coisas. Nós vivemos em uma sociedade cada vez mais plástica e superficial (estamos até trabalhando para ter Inteligência Artificial). Uma sociedade que adora o corpo e a face perfeitos. Esta é a era da cirurgia plástica, do botox e de todas as técnicas para fazer uma pessoa parecer mais magra, mais jovem e mais sexy. E, no entanto, ainda temos pessoas como o Homem Elefante em nosso meio. E aposto que elas se sentem mais deslocadas, mais humilhadas, do que John Merrick deve ter sentido há mais de um século. O que é realmente triste para mim é que mesmo em círculos cristãos parece que glorificamos a aparência das coisas e das pessoas ao invés do que está dentro delas. Quando é que iremos aprender com o Espírito de Deus a olhar para o coração, para o que está no interior das pessoas e não para sua aparência? Quantos Sauls vamos escolher antes de aprendermos a procurar pelos pequenos Davis escondidos nos arbustos?
(Repostagem do orginal em 25/01/2006 em GiveMeReal)