Ética e estética na Teolgia do AT

É assim que para nós, que continuamos a ler o AT como quem busca inspiração para a suas vidas, as manifestações cúlticas desafiam-nos a uma relação de compromisso ético e de fervor estético na nossa liturgia cristã, como expressão do verdadeiro culto a este Deus que, tendo “antigamente, por meio dos profetas, falado muitas vezes e de muitas maneiras aos nossos antepassados, mas nestes últimos tempos ele nos falou por meio do seu Filho” (Hb 1:1-2).

A Fama

Nos nossos dias, os homens buscam fama. Chegam até extrapolar limite da conduta ética social e cristã. A Bíblia Sagrada mostra claramente, que é legítimo procurar a fama, vejamos:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo que é justo, tudo o que é puro tudo que é amável, tudo que é de boa FAMA, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”
O rei Salomão quando foi visitado pela rainha de Sabá, deixou uma belíssima impressão, pois a mesma ficou encantada com a organização de todas as coisas da casa real e da Casa do Senhor. Vendo, pois a rainha de Sabá toda sabedoria de Salomão, e casa que edificara, e a comida da sua mesa, e o assentar de seus servos, e o estar de seus criados, e as vestes deles, e seus copeiros, e sua subida pela qual subia à Casa do Senhor, não houve mais espírito nela. Sobrepujaste em sabedoria e bens a Fama que ouvi.

A ética calvinista do trabalho

A vocação de Deus não enclausura o cristão em atividade imutável. Ao contrário, é apelo para enfrentar, de maneira flexível, as situações novas. Porque Deus, que convoca o homem ao trabalho, age sempre no contexto de uma história concreta e evolutiva, que obriga cada indivíduo a adaptar-se às circunstâncias.