Obediência voluntária – conclusão

Continuando a refletir sobre a obediência voluntária, veja o que Paulo ainda considera. Ele questiona: posso usar minha liberdade para escolher viver no pecado – já que não mais ele me será imputado. Porém o próprio apóstolo responde: Se assim fizer, estarei escolhendo voluntariamente o caminho das consequências dos pecados que não têm mais domínio sobre mim (lembre Rm 6:14). Mas se por outro lado, escolho a obediência voluntária a Cristo e às suas leis – mesmo não havendo coerção neste sentido – então estarei escolhendo uma vida de santificação e frutos da graça.

O filho pródigo – versão africana

Um homem e sua esposa tinham dois filhos dos quais sentiam muito orgulho. O mais velho arava a terra, plantava, colhia e tomava conta do gado. Trabalhava desde a manhã até a noite. Certo dia, o filho mais novo disse ao pai: “dá-me a parte do gado que me pertence. Desejo dirigir a minha própria vida”.
Esta versão foi contada por Paul John Isaak, da Namíbia, e eu a encontrei no “Comentário Bíblico Africano”, publicado no Brasil em 2010.

Obediência voluntária – 2ª parte

Voltando à reflexão sobre a liberdade de escolha que nos é dada pela graça, e as implicações dela, sou levado ao questionamento óbvio: se sou livre de modo absoluto, então nada me impede de viver como quiser? Posso me submeter exclusivamente às minhas vontades e caprichos? Posso me entregar a uma vida desregrada? Posso viver e deixar a vida me levar de qualquer jeito?