O fruto proibido em pleno século XXI

Ao lermos no livro de Gênesis a história da criação do primeiro casal, nos deparamos com o seguinte texto: “E o Senhor Deus ordenou ao homem: “Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá” (Gênesis 2:16-17 – NVI). Hoje dizemos que o primeiro casal comeu o fruto proibido. Lá, nos primórdios da civilização, este fruto era denominado fruto “da árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gênesis 2: 17 – NVI). Adão e Eva tinham tudo em plenitude, inclusive um pomar maravilhoso. Por que comeram do único fruto que não deveriam comer? Esta é uma das grandes perguntas que há séculos povoam as mentes dos filósofos, dos romancistas e do homem comum. No entanto, apesar desta ser uma grande questão e necessitar de uma resposta teológica razoável, não é ela a pergunta que mais perturba as pessoas em sua dificuldade de aceitar a fé cristã. O que mais intriga as pessoas é a seguinte questão: Por que Deus colocou no Jardim do Éden a árvore do conhecimento do bem e do mal mesmo sabendo que seus frutos poderiam causar a morte de Adão e Eva?

Entre pastores e lobos

Você se lembra daquele desenho animado que tinha um lobo tentando roubar ovelhas e que sempre era impedido por um cão pastor? O nome do desenho em inglês era “Wolf and Sheepdog” da série Looney Tunes e Merrie Melodies da Warner Bros. O desenho é uma das obras primas do animador Chuck Jones. Aparentemente não haveria nada de errado com o tema, pois o lobo sempre deseja devorar as ovelhas enquanto o pastor sempre as protege. No entanto há algo muito estranho e ao mesmo tempo familiar neste desenho! Trata-se do seguinte: Tanto o lobo quanto o cão pastor batem cartão de ponto quando chegam de manhã e ao sair no final do dia…

Sensualidade a serviço da vida

Não podemos saber o quanto os múltiplos processos da natureza eram superiores em beleza, harmonia e funcionamento no início da civilização humana. Não temos parâmetros para fazer tal avaliação, contudo podemos ter certeza de que eram muito superiores ao que vemos hoje. Afirmamos isso pela Bíblia, mas também pela observação: Não é difícil perceber que algumas coisas não funcionam tão bem na natureza como deveriam, por exemplo, os animais carnívoros se devoram de forma que, para que um indivíduo se mantenha vivo é necessária a morte de outro indivíduo. No princípio não era assim. Nós lemos no primeiro capítulo da Bíblia: “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom…” (Gênesis 1:31).