A Graça da Paz

“Atam fardos pesados e difíceis de carregar 
e os põem sobre os ombros dos homens.”
 2Ts 3.16

A Organização das Nações Unidas (ONU) foi criada em 1945, após a Segunda Guerra Mundial. Ela foi formada para ser um veículo de manutenção e estabelecimento da paz entre as nações. A paz é um dos múltiplos desejos que a humanidade almeja. A humanidade precisa de paz. As pessoas eventualmente saem às ruas com faixas e cartazes reivindicando a paz.

A Graça da Provação

“Sabendo que a provação da vossa fé, 
uma vez confirmada, produz perseverança.”
Tg 1.3

Diferente daquilo que muitos dizem, a provação não é falta de fé nem a evidência de vida pecaminosa. A provação é um instrumento pedagógico. Há coisas na vida cristã que só são aprendidas mediante tribulações. A provação é a fornalha de Deus para robustecer a nossa fé. Tribulação não é sinônimo de desamor nem falta de compaixão de Deus. Enquanto a tentação quer nos levar para longe de Deus, a provação quer nos trazer para perto do Senhor.

Deus Filho 2

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”

(João 1:1-3)

O Antigo Testamento indica que o Messias de Israel seria o Filho de Deus, e, portanto, Deus também (Salmos 45:6; Salmos 110:1; Mateus 22:41-46; Isaías 9:6). O Novo Testamento nos dá abundantes testemunhos de que o Homem Jesus Cristo era Deus. O versículo de hoje enfatiza verdades essenciais relativas à Palavra eterna, um dos nomes do Filho de Deus (João 1:14,18).

A Graça da Comunhão

“Oh! Como é bom e agradável 
viverem unidos os irmãos.”
Sl 133.1

A vida sem unidade é semelhante ao personagem Chuck Noland, interpretado por Tom Hanks no filme, “Náufrago”. A falta de união é como um ser humano que vive longe de todos, numa ilha solitária, sem ninguém para partilhar suas conquistas e derrotas.

Diferentes Reações ao Salvador

“E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha 
sido dito a respeito deste menino.” 
Lc 2.17

O Natal é uma festa cristã e não pagã. Embora não saibamos exatamente o dia em que Jesus nasceu, seu nascimento foi celebrado por anjos e homens, tanto no céu como na terra. Houve diferentes reações ao nascimento. A primeira foi de hostilidade. O rei Herodes procurou matá-lo por ciúme. A segunda foi de indiferença. Os escribas, embora conhecessem a profecia acerca do Messias, tornaram-se seus ferrenhos inimigos. A terceira reação foi de adoração. Os magos vieram de longe para trazer-lhe seus tesouros: ouro, incenso e mirra, confessando-o como rei, sacerdote e profeta.

O brado de triunfo do Salvador

“Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: 
Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.”
Jo 19.30

Jesus proferiu sete palavras na cruz. Esta foi a sexta palavra. Foi seu brado de triunfo. Na língua grega, a expressão “está consumado” é apenas uma palavra: Tetélestai. Esse termo tem três significados: primeiro, era usado quando um filho concluía uma tarefa delegada por seu pai. Jesus concluiu a obra da nossa redenção na cruz.

Presentes ao Salvador

“… prostrando-se o adoraram […] entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.” 
Mt 2.11

Enquanto o rei Herodes, por medo, é hostil a Jesus e os doutores da lei, tendo a Palavra nas mãos, são indiferentes, os magos fazem longa viagem para o adorar. Abrem seus tesouros e presenteiam a Jesus com ouro, incenso e mirra.

A Genealogia do Salvador

“Livro da genealogia de Jesus Cristo, 
filho de Davi, filho de Abraão.” 
Mt 1.1

Jesus não nasceu em berço de ouro. Na esteira de sua genealogia há pessoas de reputação duvidosa. Há quatro mulheres mencionadas na genealogia: Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba. Tamar teve relação sexual com o sogro. Raabe era prostituta. Rute era moabita e Bate-Seba traiu o marido, adulterando com o rei Davi. Por que essas pessoas estão incluídas na genealogia do Salvador do mundo? Porque ele veio para identificar-se com os pecadores. Ele se fez carne e habitou entre nós.

A Intercessão do Salvador

“… se, todavia, alguém pecar, temos Advogado 
junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.”
1Jo 2.1

Jesus continua seu ministério de intercessão no céu. Ele é o nosso advogado junto ao Pai. É o nosso intercessor forense, pois vive para interceder por nós. Nenhuma acusação prospera diante do tribunal de Deus contra os remidos, pois é Deus quem os justifica e, é Cristo quem morreu, ressuscitou e intercede por nós junto ao Pai. Jesus é o advogado por excelência e, isso, por três razões. Primeiro, por causa da singularidade do seu caráter. Jesus é o Justo, aquele que nunca pecou nem dolo algum se achou em sua boca. Seu caráter santo e sua vida incontaminada lhe dão autoridade para ser nosso intercessor.

A Ascensão do Salvador

“Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas,
 à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos.” 
At 1.9

Jesus Cristo veio do céu e retornou ao céu. Desceu da glória e retornou à mesma glória que tinha com o Pai antes da fundação do mundo. A ascensão de Cristo é uma prova irrefutável de que sua morte na cruz, para a nossa redenção, foi plenamente eficaz e que o Pai aceitou o seu sacrifício. Agora, não existe mais necessidade de repetidos sacrifícios para expiar o pecado. Jesus ofereceu um único e irrepetível sacrifício pelos nossos pecados. Também a ascensão de Cristo prova que ele desbaratou o inferno, triunfou sobre os principados e potestades e levou cativo o cativeiro.

Luzes de Alerta

“Mas todas essas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta”

(Efésios 5:13)

Luzes são colocadas em lugares onde há perigo iminente. Isso acontece especialmente onde há rochas que podem ser perigosas à navegação. No ano 2000, um navio grego foi despedaçado por um rochedo. 66 pessoas morreram. Mas o rochedo em questão constava nas cartas náuticas e também estava sinalizado com uma brilhante luz. Não havia nenhuma justificativa para a colisão. Diz-se que o capitão estava assistindo à uma partida de futebol no momento do acidente.

A Ressurreição do Salvador

“Cristo morreu […] foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.”
1Co 15.3,4

A morte de Cristo não foi um acidente nem sua ressurreição uma surpresa. Ele morreu e ressuscitou segundo as Escrituras. A morte não pôde reter o Autor da vida. Jesus matou a morte com sua morte e triunfou sobre ela em sua ressurreição. Ele abriu o túmulo de dentro para fora e levantou-se dentre os mortos como as primícias dos que dormem. Sua ressurreição é um fato incontroverso. Há sobejas provas de sua ressurreição. Sua ressurreição é a pedra fundamental do cristianismo, pois se a morte o tivesse vencido, jamais poderia ser o Salvador do mundo.

Crônicas do Mundo (Relatos de uma sociedade sem Deus e contra o próprio Deus)

Um mundo banhado de sangue

Há algumas semanas a população de São Paulo tem sido alvo de uma guerra civil não declarada entre uma facção criminosa e policial, com ondas de ataque de ambos os lados, causando a morte de milhares de inocentes, fato que ocorre simultaneamente em Florianópolis (SC) e no restante do país, como temos visto nos noticiários. Sem contar ainda o fato de que a cidade de Tel Aviv foi alvo de 21 mísseis supostamente lançados por grupos terroristas palestinos e Israel por sua vez revidou os ataques, a guerra civil na Síria entre grupos rebeldes contra o ditador sírio Bashar al Assad, o Norte da África com a Revolução da Primavera Árabe, milhões de cristãos nesses continentes vem sendo perseguidos e assassinados por grupos religiosos radicais, milhares morrendo no Afeganistão e Iraque pagando com a própria vida pela política de guerra ao terror implantada pelo ex-presidente americano George W. Bush.

Chamando e cuidando

“Tornemos a visitar nossos irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como estão”

(Atos 15:36)

O pastor e o evangelista irão realizar um trabalho. Queremos um lema para isso, e o encontramos na palavra “Tornemos”. Não consideraremos essa expressão apenas como uma narrativa do que seria feito, mas como um modelo do que tem de ser feito.

A Encarnação do Salvador

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, 
cheio de graça e de verdade…” 
Jo 1.14

O Natal é um grande milagre. O Deus transcendente, que nem o céu dos céus pode contê-lo, esvaziou-se, fez-se carne e habitou entre nós. Vestiu pele humana. Nasceu numa estrebaria, cresceu numa carpintaria e andou por toda a parte fazendo o bem, libertando os cativos do diabo. Jesus é o Verbo eterno e divino. Não foi criado, é o criador. Não teve começo, é o Pai da eternidade. Não é inferior a Deus Pai, mas da mesma substância. Ele e o Pai são um.