A Medicina dos Tempos Bíblicos

Quando Jesus nasceu, a atitude em relação à medicina era portanto hesitante. Marcos 1.32-34 parece indicar que a doença era um grande problema. As enfermidades incluíam a lepra, problemas de alimentação e poluição (disenteria, cólera, febre tifóide, beri-beri [hidropsia]), cegueira (por causa do excesso de pó), surdez e doenças que causavam paralisia. A epilepsia e outras desordens nervosas se achavam também presentes. Referência a essas moléstias pode ser encontrada em 2 Samuel 12.15; 1 Reis 17.17; 2 Reis 4.20;5.1-14; Daniel 4.33. Ao observar essa situação, vemos que os judeus continuavam hesitantes quanto aos médicos. Eles acreditavam que havia uma ligação entre a doença e o pecado (Jo 9.2) e citavam frases como ” Médico, cura-te a ti mesmo” (Lc 4.23). Mas, apesar de tudo isso, toda cidade tinha obrigação de ter um médico (sendo essa a razão da mulher com hemorragia poder consultar vários deles, Mc 5.26) e havia sempre um médico no templo para cuidar dos sacerdotes que pegavam doenças por causa do seu hábito de andar descalços. Marcos não tinha claramente os médicos em bom conceito ( veja acima Mc 5.26).

A mumificação no Antigo Egito

Na época pré-dinástica, os mortos eram sepultados na areia. Os cadáveres ressecavam e ficavam conservados por anos. Unindo essa observação à crença na vida além túmulo, onde o morto precisaria de seu corpo em condições favoráveis para passar a eternidade, os egípcios desenvolveram técnicas de embalsamento. […]

O vestuário dos tempos bíblicos

O guarda-roupa do indivíduo que vivia nos tempos bíblicos era básico. Uma tanga (talvez) era usada por baixo da túnica, e também se usava alguma forma de cobertura para a cabeça. Calçados e casaco eram opcionais. As pequenas variações nesse padrão durante os dias bíblicos ficavam no terreno das cores, material e estilo, […]

Hilário de Poitiers, o martelo dos arianos

[…]Até este momento a controvérsia ariana não havia alcançado a Gália, mas durante o sínodo de Milão em 355, quando o imperador Constâncio obriga os bispos a confirmarem o exílio de Atanásio, Hilário acaba se envolvendo nesta controvérsia e se torna juntamente com Atanásio, um dos “martelos do arianos” devido a dureza de suas refutações ao arianismo, cujos seguidores considera “hereges e blasfemadores”. Esta atitude fez com que Hilário fosse mandado para o exílio na Frigia entre os anos 356 e 359 d.C., onde redige sua obra-prima: os doze livros A Trindade.[…]