Hilário de Poitiers, o martelo dos arianos

[…]Até este momento a controvérsia ariana não havia alcançado a Gália, mas durante o sínodo de Milão em 355, quando o imperador Constâncio obriga os bispos a confirmarem o exílio de Atanásio, Hilário acaba se envolvendo nesta controvérsia e se torna juntamente com Atanásio, um dos “martelos do arianos” devido a dureza de suas refutações ao arianismo, cujos seguidores considera “hereges e blasfemadores”. Esta atitude fez com que Hilário fosse mandado para o exílio na Frigia entre os anos 356 e 359 d.C., onde redige sua obra-prima: os doze livros A Trindade.[…]

Atanásio de Alexandria, o campeão da ortodoxia

Até o início do século IV, o cristianismo não possuía uma ortodoxia oficial estabelecida, sendo que os teólogos cristãos se viam obrigados a combater diversos pensadores, que também tinham por objetivo explicar de forma racional a fé cristã, principalmente o relacionamento de Jesus Cristo com o Deus Pai.[…]

Misticismo cristão na Idade Média

[…] No ápice da Idade Média (séculos XIII ao XV), a igreja se encontrava com a maioria das práticas litúrgicas, incorporadas do paganismo, já institucionalizadas dentro da estrutura eclesiástica. A liturgia é realizada em uma língua desconhecida, o latim, os fiéis estão sujeitos a uma hierarquia institucionalizada estranha à Bíblia, e que está mais preocupada com o jogo de poder do que com a situação espiritual dos fiéis. Os que se aprofundavam no estudo da Palavra, se isolavam em monastérios, possivelmente desencantados com o estado da igreja, e deixavam os fiéis sem instrução. […]