Quando Jesus nasceu, a atitude em relação à medicina era portanto hesitante. Marcos 1.32-34 parece indicar que a doença era um grande problema. As enfermidades incluíam a lepra, problemas de alimentação e poluição (disenteria, cólera, febre tifóide, beri-beri [hidropsia]), cegueira (por causa do excesso de pó), surdez e doenças que causavam paralisia. A epilepsia e outras desordens nervosas se achavam também presentes. Referência a essas moléstias pode ser encontrada em 2 Samuel 12.15; 1 Reis 17.17; 2 Reis 4.20;5.1-14; Daniel 4.33. Ao observar essa situação, vemos que os judeus continuavam hesitantes quanto aos médicos. Eles acreditavam que havia uma ligação entre a doença e o pecado (Jo 9.2) e citavam frases como ” Médico, cura-te a ti mesmo” (Lc 4.23). Mas, apesar de tudo isso, toda cidade tinha obrigação de ter um médico (sendo essa a razão da mulher com hemorragia poder consultar vários deles, Mc 5.26) e havia sempre um médico no templo para cuidar dos sacerdotes que pegavam doenças por causa do seu hábito de andar descalços. Marcos não tinha claramente os médicos em bom conceito ( veja acima Mc 5.26).