Sobre o aborto, a FIV e células tronco embrionárias

Sobre o aborto, a FIV e células tronco embrionárias

Dra. Angelica Boldt — exclusivo para o Blog Julio Severo
Você é contra o aborto? Usa o argumento de que a vida começa a  partir da fusão nuclear de óvulo e espermatozoide? Então, não pode ser a favor da fertilização in vitro (FIV), no molde como é praticada, na maioria das vezes, em um número crescente de clínicas de fertilidade. Com raras exceções, a FIV se baseia na superovulação materna e resulta na formação de um número maior de embriões do que o que pode ser implantado no útero materno. O que é feito dos embriões excedentes? São congelados para uso futuro, caso a primeira tentativa de implantação não tenha sucesso (o que, infelizmente, é muito comum). Já não é, digamos, muito cômoda a ideia de congelar os próprios filhos, não é? Mas o que fazer com filhos congelados que já não são mais destinados à gestação pelo casal responsável? Destruí-los? Entregá-los à pesquisa com células-tronco? Incinerá-los? A opção mais amena ainda seria ofertá-los a um casal infértil que não pode ter seus próprios embriões. (Nesse caso, é como entregá-los para adoção, e a possibilidade de encontrar um filho com metade da sua constituição genética chamando outras pessoas como pais não é tão remota assim).
O que fazer, então? O conselho que dou a todos os casais amigos que já se depararam com essa alternativa é: não o faça. Confie em Deus! Deixe-o trabalhar. A FIV gera expectativas imensas no casal, especialmente na mulher, e a frustração que se segue a um tratamento infrutífero é gigante e, muitas vezes, pesada demais. Durante o período em que trabalhava em meu doutorado, conheci uma doutoranda que se tornou uma das minhas melhores amigas na Alemanha. Eu a conheci em meio a um momento angustiante, em que ela e o marido haviam decidido optar pela FIV depois de uma gravidez ectópica que resultou na perda de uma das trompas. Embora a outra trompa estivesse íntegra e, portanto, uma gravidez continuasse viável, o médico recomendou a FIV. Pensei comigo: “não faça isso!”, mas o seu tratamento já estava em pleno andamento. Orei e o Senhor me respondeu: “Ela engravidará, mas não será por mãos de homens”.
Acompanhei todo o processo: os efeitos colaterais pela superdosagem hormonal, a alegre sensação de gravidez, seguida pela profunda frustração de uma nidação embrionária malsucedida. Choramos juntas. Contei a ela o que o Senhor havia-me dito e ela o recebeu dizendo: “A minha mãe diz a mesma coisa que você!” Entregamos o sonho de um filho aos pés do Senhor e poucos meses depois, ela estava grávida!
Ainda outro casal muito amigo nosso, que perdeu uma trompa por razão semelhante à anterior e apresentava a outra trompa definitivamente entupida, engravidou semanas depois de a médica recomendar-lhes a FIV.
Entregue a sua situação ao Senhor! Para Ele não há impossíveis. Poderia contar ainda casos e mais casos de tremenda graça e milagres nessa área, e todos, sem exceção, são os resultados da entrega incondicional do “sonho de um filho próprio”.
No entanto, também há casais que sinceramente oraram e ainda aguardam o cumprimento da sua promessa. Deus é o Autor da Vida. Ele a dá e Ele a tira, e tudo faz conforme a sua perfeita vontade. Se optar pela FIV, ao menos não gere embriões pelos quais não pode se responsabilizar. Conheço a história de um casal que precisou retirar uma biópsia do testículo contendo uma só espermatogônia (célula capaz de gerar espermatozoides). O casal não quis ter embriões excedentes. O risco de ter de se submeter à outra biópsia era grande, mas ambos resolveram confiar no Médico dos Médicos, e o embrião resultante da FIV foi implantado com sucesso logo na primeira tentativa!
Finalmente, é importante lembrar: a FIV não é coberta pelos seguros saúde. O fluxo financeiro gerado por esse tratamento é imenso e explica o lobby em torno das células tronco embrionárias. Essas células, ao contrário das células retiradas da medula óssea de um adulto, têm um potencial muito maior de multiplicação. Esse potencial é difícil de controlar. Em outras palavras, é cancerígeno, fato, obviamente, pouco divulgado. Porém: sem FIV com embriões excedentes, não haveria células tronco embrionárias para pesquisa, não haveria polêmica.
O grande problema é: (novamente) nos metemos onde não fomos chamados. Como vamos arcar com essa responsabilidade? O que vamos responder diante do grande Trono Branco? Deus nos guarde, como raça humana, de sermos assim irresponsáveis e egoístas! Filhos não trazem felicidade (assim como o casamento não faz ninguém feliz). Jesus Cristo é o único capaz de nos preencher, e, através do Espírito Santo, nos fazer verdadeiramente felizes. Essa felicidade independe das circunstâncias e está fundamentada numa paz que não é como a paz dada por este mundo. Vamos olhar para Jesus e buscar os seus propósitos, ao invés dos nossos, e “todo o resto nos será acrescentado”! Ele é fiel e justo para nos perdoar e fazer tudo novo! Ele, o Autor da Vida, cria e transforma, e faz da nossa vida uma fonte de água viva. A Ele toda a glória!
Angelica Boldt: Mãe de três filhos (leia-se “milagres” — o pai é considerado infértil e foi advertido, ainda antes de se casar, que jamais teria filhos por meios “naturais”). Doutora em Genética Humana pela Universidade de Tübingen, Alemanha. Atualmente realizando o pós-doutorado em Imunopatologia Molecular no Departamento de Patologia Médica do Hospital de Clínicas, UFPR, Curitiba.
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Ao se deleitar no exercício de sua capacidade, Deus se deleita em si mesmo e faz de si mesmo o seu fim.
No tocante à primeira das… 

Aja em favor dos seus irmãos iraquianos

27/1/2011 – 14:30:00 – Iraque(8º) – Hoje, o número de cristãos no Iraque é pouco mais da metade que havia em 2003, antes de as tropas norte-americanas invadirem o país.

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Por …

Pastor cristão iraniano é preso pelas autoridades locais

27/1/2011 – 11:30:00 – Irã(2º) – Behnam Irani é um pastor iraniano que foi condenado por "agir contra a Ordem" e preso pelas autoridades do Irã.

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A técnica da rotulação inversa

A técnica da rotulação inversa

Olavo de Carvalho
Miguel Nicolelis é professor de neurociências na Duke University (EUA), fundador do Instituto de Neurociências Edmond e Lilly Safra (Macaíba, RN) e membro das Academias de Ciências do Brasil e da França. A esse currículo notável acrescentou-se recentemente sua nomeação, pelo Papa Bento XVI, para a Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano. O site Viomundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha, apresenta-o agora em formato ainda mais atraente: o cientista seria vítima indefesa de uma vasta campanha de ódio e intimidação movida pela sempre abominável “extrema direita”.
Chocado e amedrontado ante a virulência assassina da campanha, o prof. Nicolelis, no tom de bom-mocismo que deve caracterizá-lo como um adepto incondicional do debate livre e democrático, alerta para os perigos da radicalização ideológica:
“O seu adversário político, ideológico, passa a ser o seu inimigo. E esse inimigo é passível de qualquer tipo de punição, até mesmo a morte. Eu não consigo imaginar que essas pessoas que propagam mensagens de ódio, vingança, violência, podem ao mesmo tempo se dizer cristãs.”
Mas em que consistiu, afinal, a mortífera campanha? Consistiu em duas coisas: Primeiro, uma notícia de dez linhas, publicada no site Rorate Coeli em 5 de janeiro (v. http://rorate-caeli.blogspot.com/2011/01/pope-names-pro-abortion-and-pro-gay.html), dando ciência de que o Prof. Nicolelis era um ardente defensor do abortismo e das políticas gayzistas (bem como, no ano passado, da candidatura Dilma Rousseff), sendo portanto um pouco estranha a sua presença numa instituição vinculada à Igreja Católica. Depois, um (1, hum) artigo escrito pelo jornalista americano Matthew Cullinan Hoffman, publicado no site Last Days Watchman (v. http://www.lifesitenews.com/news/defender-of-pro-abortion-and-homosexualist-policies-appointed-to-vaticans-a) e depois reproduzido com ou sem acréscimos e comentários nuns poucos sites cristãos, entre os quais a versão brasileira de Lifesitenews, Notícias Pró-Família, dirigida pelo escritor brasileiro Júlio Severo (voltarei a falar dele mais adiante). Hoffman, que é católico, comentava: “O Papa Benedito XVI é um inflexível defensor do direito à vida e dos valores da família, sendo improvável que ele estivesse ciente da biografia de Nicolelis ao indicá-lo para a Academia.”
Houve qualquer ameaça, qualquer esboço de planos agressivos? O prof. Nicolelis confessa: Não, não houve.
Contra aquelas expressões de discordância perfeitamente inofensiva, como reagiu o Prof. Nicolelis? Debatendo com os adversários? Que nada. Ele próprio descreve os seus procedimentos argumentativos:
“O pessoal do meu laboratório contatou a Duke, alertou sobre esses sites e a polícia da universidadade já começou a monitorar o caso. A segurança do meu laboratório foi reforçada… Ninguém chega lá sem passar pela segurança.”
E adverte: ao primeiro sinal de ameaça no Brasil, chamará imediatamente a Polícia Federal.
Dentre os potenciais agressores do prof. Nicolelis denunciados pelo site Viomundo, um dos principais já está sob controle. Júlio Severo, procurado pela polícia brasileira pelo crime hediondo de ter dito e insistido que o homossexualismo é pecado e tem cura, está escondido no exterior, trocando de país como quem troca de cuecas, vivendo em extrema penúria com mulher e quatro filhos pequenos. O repórter Luiz Carlos Azenha menciona esse fato com evidente satisfação. Celebra-o também, como sinal dos progressos da democracia no Brasil, o site Fórum, do colunista Luís Nassif (http://blogln.ning.com/forum/topics/homofobia-em-preto-e-branco?page=1&commentId=2189391%3AComment%3A502681&x=1#2189391Comment502681).
As premissas lógicas embutidas nas declarações do Prof. Nicolelis e nas reportagens dos sites Viomundo e Fórum não poderiam ser mais evidentes:
1) Dizer qualquer palavra contra o homossexualismo, mesmo de maneira genérica e desacompanhada de qualquer ameaça, é incitação à violência, coisa indigna de pessoas que se dizem cristãs.
2) Um cidadão esclarecido, amante do debate livre e democrático, deve reagir a essas opiniões exibindo-se em público como vítima iminente de atentado, chamando a polícia e fazendo com que os desgraçados opinadores sejam perseguidos como bandidos, acossados como ratos.
A reação brutalmente exagerada, espera-se, induzirá o distinto publico a acreditar piamente que violentos são aqueles que emitiram as opiniões, não aqueles que mobilizaram contra eles a força armada do aparato repressor.
Se o leitor queria uma ilustração local do que escrevi sobre a técnica da rotulação inversa, aí está.
O emprego constante e obsessivo dessa técnica é uma das manifestações mais corriqueiras da inversão geral da realidade, característica da mentalidade revolucionária.
Não por coincidência, mas muito significativamente, o prof. Nicolelis, algum tempo atrás, andou esbravejando contra a “direita histérica”. Histeria, por definição, é reação hiperbólica a algum estímulo imaginário e postiço. Quando o prof. Nicolelis reage histericamente, histéricos são portanto os outros.
Divulgação: www.juliosevero.com

Cristãos lutam por direitos funerários

27/1/2011 – 06:30:00 – Nepal – Três anos após a morte de um cristão que era capitão do Exército do Nepal, sua viúva, Gamala Guide, enfrenta recente tristeza. A sepultura de seu marido, Narayan Guide, está ameaçada de destruição, já que as autoridades mais poderosas do templo hindu do país reivindicam as terras de mata, onde ele está enterrado.

Pelo …

Crente à sua maneira

Tenho percebido alguns olhares desconfiados de minhas posturas, palavras e afirmações Bíblicas. Há aqueles que não querem mais conversar ou ficar perto de quem conversa comigo, chegando estranhar quem consegue me aturar por algum tempo. Estarreço diante dos padrões que muitos que se dizem crentes criam para si, fora da Bíblia, a Palavra de Deus. […]

A espiritualidade nas músicas do White Stripes e Lilly Allen

GYI0060888036 290445t A espiritualidade nas músicas do White Stripes e Lilly AllenEm entrevista recente a um jornal irlandês, Jack White (foto), cantor, pianista e guitarrista do White Stripes e vários projetos paralelos, declarou ter um chamado religioso.

O músico de 35 anos afirmou que quase optou pela vocação e se tornou padre na adolescência. Porém, ele entende que o chamado é igualmente válido para sua carreira musical.

“Aos 14 anos pensava que poderia vocação para ser padre… mas os cantores de blues têm os mesmos sentimentos que alguém com um chamado para ser sacerdote pode ter”, explicou. “Então, pensei que talvez precisasse me dar a chance de tocar minha música enquanto ainda era adolescente. Acho que é um chamado diferente, não para o altar, mas para o palco”.

Alguns dias depois, foi a vez da cantora pop Lily Allen chamar atenção para o uso inesperado de uma de suas músicas. Pelo Twitter, ela manifestou apoio ao bispo de uma igreja em Sheffield, Inglaterra. O rev. Steven Croft tem utilizado a canção “The fear” (cantada e composta por Allen) como parte de uma série de cinco estudos bíblicos elaborados por sua igreja.

O reverendo, porém, escolheu a versão editada para rádios, sem os palavrões da música original, e sugeriu que os líderes dos grupos de estudo instruíssem as pessoas a ouvir apenas essa. Autor do guia de estudos, Croft entende que “The Fear” [O medo] consegue capturar “um pouco do espírito desta época”.

A canção tem uma letra sarcástica que diz: “A Life [revista americana] é mais sobre estrelas de cinema do que sobre mães/
Tudo se resume a carro velozes e a falar mal um do outro/
Mas nada disso importa, porque eu estou em uma embalagem de plástico/ E é isso o que faz da minha vida tão fantástica”.

Veja o vídeo e letra completa abaixo:

Agência Pavanews. com informações de Belfast TelegraphUncut.

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O Medo
Eu quero ser rica e quero muito dinheiro
Não quero ser nem inteligente nem engraçada
Eu quero um monte de roupas e uma porrada de diamantes
Ouvi dizer que pessoas morrem tentando encontrá-los.

E vou arrancar minha roupa e não terei nenhuma vergonha
Porque todo mundo sabe como é que se fica famoso
Vou dar uma olhada no The Sun e no The Mirror [jornais londrinos]
Eu estou no caminho certo, sim. Eu sou uma vencedora.

[Refrão]
Eu nem sei mais o que é verdade e o que é real
E nem sei mais como deveria me sentir
Quando você acha que tudo isso vai ficar claro?
Porque estou sendo dominada pelo medo

A Life [revista americana] é mais sobre estrelas de cinema do que sobre mães
Tudo se resume a carro velozes e a falar mal um do outro
Mas nada disso importa, porque eu estou em uma embalagem de plástico
E é isso o que faz da minha vida tão fantástica

E eu sou uma arma do consumo em massa
E não é minha culpa pois é assim que fui programada pra funcionar
Vou dar uma olhada no The Sun e no The Mirror [jornais londrinos]
Eu to no caminho certo, sim. Eu sou uma vencedora.

[Refrão]
Eu nem sei mais o que é verdade e o que é real
E nem sei mais como deveria me sentir
Quando você acha que tudo isso vai ficar claro?
Porque estou sendo dominada pelo medo

Esqueça as armas, esqueça as munições
Porque estou matando todos eles graças a minha pequena missão particular
Agora eu não sou uma santa, mas também não sou uma pecadora
Agora tudo está legal contanto que eu emagreça

[Refrão]
Eu nem sei mais o que é verdade e o que é real
E nem sei mais como deveria me sentir
Quando você acha que tudo isso vai ficar claro?
Porque estou sendo dominada pelo medo

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