Para a maioria das pessoas, a qualidade (conceito bastante relativo) de uma música está menos ligada a sua origem geográfico-econômico-cultural e mais às lembranças e sentimentos que suscita. Precisamos, por isso, superar o complexo de colonos, cujo ideal de vida é a vida dos colonizadores e, sem xenofobismo, investir numa educação musical democrática que garanta ao povo o direito que lhes é inerente, de fazer uso, também, do que tem sido produzido em seu círculo, a fim de que, a partir dessa experiência, se continue a construir uma qualidade musical cada vez melhor.