Manifesto de Breivik, que matou mais de 90 pessoas no final de semana, mostra um jovem agnóstico e adepto do darwinismo social
Em mais uma demonstração de precipitação e preconceito, a maioria esmagadora da imprensa internacional apressou-se em classificar o terrorista norueguês Anders Behnring Breivik, que matou mais de 90 pessoas no final de semana, como “fundamentalista cristão”, quando o seu manifesto de 1.500 páginas, divulgado recentemente, mostra exatamente o contrário. Breivik afirma que não é religioso, declara ter dúvidas sobre a existência de Deus e que não ora, coloca a cultura cristã no mesmo nível de importância da cultura pagã dos antigos nórdicos e diz que em relação ao cristianismo é apenas pragmático, apoiando nele apenas aquilo que poderia servir estrategicamente à sua ideologia tresloucada.