Em suas próprias palavras: um presidente radicalmente pró-aborto

Em suas próprias palavras: um presidente radicalmente pró-aborto

25 de janeiro de 2011 (AlbertMohler.com/Notícias Pró-Família) — Quando Barack Obama estava concorrendo à presidência, alguns observadores o descreviam como um dos candidatos mais radicais da história dos EUA em termos de apoio ao aborto. Já no cargo, o presidente Obama pouco fez para dissipar essa opinião. Embora o presidente esteja tentando alcançar uma posição centrista em muitas questões, esse não é o caso no que se refere ao aborto.
Albert Mohler

No sábado passado, quando a decisão Roe versus Wade* fez aniversário de 38 anos, o presidente fez uma declaração que é assombrosa, até mesmo para presidentes que apoiam abortos legalizados. A declaração do presidente não incluiu uma única palavra que indicasse algum reconhecimento de que o aborto é legal em qualquer circunstância ou em algum sentido uma tragédia. Não houve nem mesmo uma referência passageira ao bebê em gestação. O presidente Obama nem mesmo usou a linguagem utilizaada dissimuladamente pelo presidente Bill Clinton — a promessa de que o aborto deveria ser “seguro, legal e raro”.

“A data de hoje marca o aniversário de 38 anos de Roe versus Wade, a decisão do Supremo Tribunal que protege a saúde e liberdade reprodutiva das mulheres, e defende um princípio fundamental: que o governo não deve interferir em assuntos particulares das famílias”, o presidente declarou. Esse “princípio fundamental” não foi realmente o princípio pretextado pelo Supremo Tribunal, que encontrou o “direito” ao aborto na mulher, não na família.
O presidente continuou: “Tenho o compromisso de proteger esse direito constitucional. Permaneço também fiel às políticas, iniciativas e programas que ajudem gravidezes não intencionais, apoiem mulheres e mães grávidas, incentivem relacionamentos saudáveis e promovam a adoção”. Então, o presidente dos Estados Unidos usa seu elevado cargo para escorar sua esperança de “incentivar relacionamentos saudáveis”, mas não apoiar iniciativa alguma para tão somente reduzir o número de abortos nos EUA. Atualmente, de cada cinco gravidezes nos EUA, uma termina em aborto.
Ao concluir sua breve declaração, o presidente disse: “E neste aniversário, espero que façamos um novo e mais amplo compromisso de garantir que nossas filhas tenham os mesmos direitos, as mesmas liberdades e as mesmas oportunidades que nossos filhos de realizarem seus sonhos”.
Esse parágrafo é apenas uma recitação do argumento feminista que foi consagrado em Roe versus Wade — que assim como os homens não sofrem impedimentos por uma gravidez que impõe limitações profissionais e pessoais, as mulheres têm o mesmo direito. Esse raciocínio está consagrado como uma verdadeira doutrina religiosa dentro do Partido Democrático**, e o presidente Obama é uma de seus mais ardentes defensores.
Desde que Barack Obama apareceu no cenário político nacional, ele tem sido promovido e protegido por um batalhão especial de pregadores e líderes religiosos que estão fazendo tudo o que podem para explicar que ele não é tão pró-aborto quanto parece. Apesar disso, o histórico dele é muitíssimo claro — assim como é essa declaração recentíssima. Não houve nenhuma palavra expressando o aborto como uma tragédia nacional, no próprio momento em que um recente relatório indicou que quase 60 por cento de todas as gravidezes entre mulheres afro-americanas da cidade de Nova Iorque terminam em aborto.
Como é que algum presidente dos Estados Unidos pode cometer a negligência de não falar dessa tragédia indescritível? Não houve nenhuma palavra de esperança expressando que o aborto seria raro, apenas a expressão de que ele permaneceria “fiel ao compromisso de proteger esse direito constitucional”. As únicas palavras que chegam a insinuar alguma redução hipotética do aborto foram usadas com relação à redução de “gravidezes não intencionais” e à promoção da adoção. Mas não se declarou, nem mesmo se sugeriu indiretamente, nenhuma meta de reduzir o aborto. Não se fez absolutamente nenhuma referência acerca do bebê em gestação. Não houve nenhum lamento — nem mesmo uma linha de diálogo que lhe custaria em termos do apoio que ele recebe de grandes organizações de aborto.
Essas palavras não foram impostas no presidente. Essa declaração é pessoalmente dele. É uma das declarações mais reveladoras — e trágicas — feitas por alguma figura política de nossos dias.
Este artigo foi reproduzido com a permissão de AlbertMohler.com
Nota do tradutor:
* Roe versus Wade foi uma decisão histórica do Supremo Tribunal dos EUA, em 1973, que inventou um “direito” ao aborto por todo e qualquer motivo, dando para médicos e mulheres o direito de matar bebês em gestação desde a concepção até o momento do parto, como ocorre hoje legalmente nos EUA.
** Partido Democrático: um dos maiores partidos políticos dos EUA, de linha esquerdista.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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O homem que arriscou tudo para se opor à cultura da morte

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24 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família/Breakpoint.org) — Provavelmente, você nunca ouviu falar de Lothar Kreyssig — eu não tinha, até recentemente. Contudo, depois de conhecer a história dele, percebi que Kreyssig era um herói para os nossos tempos: um homem que, correndo um risco quase que inacreditável, defendia firmemente a santidade da vida humana.
Juiz alemão Lothar Kreyssig, que arriscou tudo para se opor ao programa de eutanasia nazista T4.

Em outubro de 1939, o Terceiro Reich criou o que veio a ser conhecido como o programa “Ação T4”. Para fomentar o que os nazistas chamavam de “higiene racial”, os burocratas do Reich, trabalhando com médicos, eram autorizados a identificar e matar aqueles que eram considerados “indignos de viver”, isto é, pacientes institucionalizados com “graves deficiências”.

É claro que expressões como “indigno” e até mesmo “graves” são subjetivas. Na realidade, elas são licença para assassinatos em massa. Hitler exigiu que pelo menos 70.000 pessoas fossem mortas sob este programa, de modo que médicos e autoridades se lançaram para cumprir as cotas do Führer.
Temendo reações na Alemanha e outros países, os nazistas tentavam esconder o que estava ocorrendo: mentiam para as famílias dos pacientes e, prenunciando Auschwitz, disfarçavam as câmaras de gás como chuveiros.
Quando penso no que aconteceu com aquelas pessoas, principalmente com as crianças — alguns como meu neto autista Max — fico com o coração partido — fico horrorizado.
Os nazistas também se esforçavam para dar uma aura de legalidade para os assassinatos: Hitler pessoalmente ordenou que os juízes alemães não levassem a juízo médicos por matarem seus pacientes. E é aí que entra Kreyssig: Ele era um juiz altamente respeitado em sua terra natal, a Saxônia.
Mas ele era mais do que um juiz — Kreyssig era um dos líderes da Igreja Confessante, que resistia às campanhas do Reich para “nazificar” as igrejas protestantes. Ser um membro da Igreja Confessante, sem mencionar ser líder, era viver com uma marca de tiro ao alvo pintada nas costas.
À medida que mais e mais certificados de óbito para pessoas mentalmente doentes passavam pela sua mesa, Kreyssig percebeu que algo horrível estava acontecendo.
Ele escreveu para o ministro da Justiça do Reich protestando não só contra o programa Ação T4, mas também contra o tratamento dos prisioneiros dos campos de concentração. Ele então acusou um médico de assassinato em conexão com as mortes de seus pacientes.
Então ele foi chamado para o gabinete do ministro, onde ele foi informado de que o próprio Hitler havia autorizado o programa. Ao que Kreyssig respondeu: “A palavra do Führer não cria um direito”.
A coragem de dizer isso para uma autoridade governamental na Alemanha nazista era extraordinária. Kreyssig foi forçado a se aposentar. Embora a Gestapo tivesse tentado fazer com que ele fosse enviado a um campo de concentração, o medo de atrair a atenção para o programa T4 provavelmente salvou a vida de Kreyssig.
Ele passou o resto da guerra em casa cuidando de sua fazenda e, oh sim, escondendo judeus em sua propriedade.
O único juiz a resistir aos nazistas viveu quarenta e um anos a mais do que o “Reich de 1.000 anos”. Vinte anos depois de sua morte, a Alemanha realizou um memorial honrando sua bravura e compaixão.
Numa cultura onde ser “maria-vai-com-as-outras” era literalmente uma estratégia de sobrevivência, Kreyssig recusou ficar de boca fechada. Quando a maioria dos protestantes alemães adaptou sua fé às exigências do Reich, ele recusou cooperar e deixou claro que havia uma lei mais elevada.
Felizmente, a defesa da santidade da vida hoje em dia não requer nada parecido com o que Kreyssig passou com sua coragem. Mas requer coragem. E requer também compreender a Aquele cuja Palavra realmente cria um direito.
Este artigo foi reproduzido com permissão de breakpoint.org
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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A favelinha do céu da Sarah Sheeva

Trecho de pregação (?) da Sarah Sheeva  na PIV Guarulhos – SP:

“Vocês sabiam que o céu não é como falam? Você sabia que o lugar que você morará no céu depende da sua santidade aqui?
Tá, quer um exemplo? Minha filha, teve a chance de conhecer o evangelho mais cedo que eu, que só encontrei Jesus depois de adulta. Com certeza ela morará mais perto de Jesus que eu!

Isso mesmo! Eu tive uma vida de artista, cheio da podridão da fama, freqüentei várias religiões, decepcionei muito Deus ao longo da minha história, mas ela não: Cresceu ouvindo o evangelho, eu paguei e ela foi matriculada e seus estudos são numa escola evangélica, onde os professores anexam os ensinamentos de Deus aos ensinamentos normais. E mesmo lá, é radical, não quer namorar nem ficar de gracinha com nenhum menino.

Além disso, vive do meu lado e convive com pessoas como minha pastora, Ludmila Ferber. Ela procura viver uma vida integra.

Como vive assim, morará num lugar melhor que eu. Mas minha meta é ser santa para conseguir um lugar ótimo nas ruas de Deus.
O que você prefere? Morar no condomínio fechado ou na favelinha do céu? Dê seu dizimo, não namore – compromisse (na visão dos 12 no Brasil, compromissar é o relacionamento a dois, mas sem toques), honre seu pastor, seu apóstolo, porque a favelinha do céu é melhor que o hotel cinco estrelas do inferno!”

Este pessoal do G12 (MIR12, etc.) está escrevendo uma "briba" própria, definitivamente! E este capítulo ai do IPTU celestial é um primor. É bonitinho, mas é doutrinazinha para criança dormir. Bíblia ZERO!

É mais um exemplo do farisianismo, da doutrina deturpada dos discípulos do Terra Nova.
Eu conheci Sarah Sheeva, batemos um papo na EXPOCRISTÃ e gostei dela, mas lamento ouvir tanta bobagem de sua parte, mesmo que a intenção tenha sido boa.
Culpa destes líderes do G12 que parece que jogaram a Bíblia fora e a trocaram por um saco de biscoitos da sorte e um livro de treinamento da Amway!
Imaginem esta gente vendo Jesus assentado com prostitutas e publicanos, dizendo: Mestre, o Senhor não pode comer com esta gente!

– Tanto mais morar perto deles, quando convertidos tais irmãos de passado terrível, estivessem no Céu! Os caras iriam querer despejar Jesus!

Entre os últimos que serão os primeiros e a surpreendente hipótese de Terra Nova ir para o Céu, o patriarca iria querer uma morada melhor do que a de Paulo, risos. Afinal, Paulo assassinou cristãos. Agostinho, coitado, ia morar num puxadinho da casa do Edir Macedo.
O que será que esta tal Ludmila Feber prega aos seus discípulos que não os fazem ver e enxergar que o Senhor escolheu e resgatou homens ruins e com grandes erros no currículo, desde o início dos tempos, para fazer a diferença e liderar milhões de vaquinhas de presépio murmuradoras, séculos a fora.
Eu cá fico até sem graça de desfilar os incontáveis exemplos nas Sagradas Escrituras a derrubar esta teoria da favela celestial. Sinto pena de tanta ignorância. E me canso de ver santidade ser confundida com adesão a doutrinas comportamentais, isto  desde o início dos tempos, por uma gente que não consegue, por mais que queira, ter um encontro real e libertador com o Senhor.
 E pior! Por conta desta frustração, vivem suas vidas debaixo da falsa autoridade de "apóstolos e patriarcas" e nas calças apertadas dos uniformes públicos da santidade aparente, que muito fazem por sua reputação junto ao seu grupo e nada fazem a quem tem fome ou precisa ser resgatado.
Olhem para os lados raça de víboras! Olhem para o alvo! Vão pregar às prostitutas e aos ladrões drogados, afinal, se eles se converterem talvez te convidem para suas coberturas com piscina na Ipanema celestial, risos.

Vão aos presídios e hospitais, pois lá estão quem o Senhor lhes ordenou visitar.

Tirem os olhos do umbigo, despertem da hipocrisia.

Mas não! A ordem é: Siga cegamente o seu apóstolo!

E o que dizem? – Pague o dízimo, e não buline! *

Esta é a síntese do “evangelho” do MIR 12!

 Faça-me o favor!

Danilo Fernandes, Genizah
Douglas Pimentel nos mandou a dica

PS: Ficou a dúvida no texto da Sarah: Condomínio fechado no Céu??? Deve ser para não entrar anjo caído ou pra deixar a turma da IURD de fora??? Explica aê! KKKK


* E que fique claro que não estou fazendo proselitismo de qualquer espécie aqui, apenas pontuo a visão deturpada de santidade. Faça-me o favor! (2)

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Nota de Retratação
Depois de nossa hilária conversa no twitter (um quase bafafá gospel, risos) eu e Sarah ficamos ao telefone por quase uma hora e não seria honesto de minha parte manter o argumento da pior interpretação do trecho isolado de sua apresentação transcrito acima.
Por que fui mau menino, risos, tive de ouvir toda a palestra da Sarah em apresentação privada e, ficou claro, que apesar de temerário – visto que alguém que venha chegar ao local ouvindo apenas este trecho e entender tudo errado – o trecho em vermelho acima foi um recurso irônico. Sarah queria reforçar exatamente o inverso. Confio nas suas intenções.
De minha parte, devo dizer que tive acesso apenas a transcrição do trecho acima. Não o todo. Buscando confirmar a declaração, busquei a NET e achei apenas outros links com este mesmo trecho apenas. Admiti a declaração negativamente, pois sei que esta doutrina anda na moda e cresce no nosso meio.
Quanto às fontes, algumas presentes ao evento, estas confirmam a conclusão prévia. Apesar disto, quero crer que se trata de um mal-entendido, baseado no mesmo preconceito, que confesso, também tenho, contra tudo relacionado ao MIR e ao G12.
Convenhamos, um preconceito bom, pois é fundamentado em experiências verdadeiramente negativas. Apóstolo escaldado tem medo de ducha de patriarca fria, risos.
Não tenho problema em admitir meus equívocos e trato logo de desfazer o erro, buscando o prejudicado. Isto fiz e estou alegre.
Contudo, salva a implicação da Sarah, nada mais retiro do post, até porque a doutrina dos Graus de Recompensa é francamente defendida por Terra Nova, Valnice e a maioria do “baixo gospel”, alguns, loucos para reabrir o purgatório e vender as suas indulgências!
Mas o bom depois da crise é que a conversa com a Sarah rendeu muito e acabou às 2 e tal da manhã em um restaurante da Vila Madalena, onde fomos juntamente com um casal de amigos dela, partir o pão.

E depois de ouvir a tal ministração (gente, não desce esta expressão, risos) mais uma vez (foi meu castigo por ser badboy), falar da Graça, da  gospelândia e me acabar na patisserie diet, dou a minha mão a palmatória e reconheço que Sarah pode até parecer (e ser, vai, um pouquinho, risos) doidinha, mas ela é 100% do bem e não sofre do babado tratado acima não!

Sarah promete nos mandar um post detalhando seu ponto-de-vista sobre a questão.

Beijo Sarah, inté o próximo queiijim de cabra. Fico no aguardo dos links quentes!

A hora em que o crente perde

Magno Paganelli
Ontem aconteceu uma coisa que chamou a minha atenção. Eu estava aconselhando alguém de meu convívio sobre um problema que a pessoa teve com seu vizinho. Para isso, citei um texto bíblico que eu mesmo uso como base para resolver problemas que, vez ou outra, eu também tenho. Nenhum vizinho é perfeito!
Mas percebi que ao citar um texto bíblico, aquela pessoa se mostrou avessa ao que eu disse, e alegou haver outro texto na Bíblia que ensina o contrário. Ora, me pareceu uma grande estupidez aquela conversa, uma vez que tentava resolver, ou pelo menos ajudar, o problema daquela pessoa. Somos da mesma igreja, temos a mesma fé!
Entendo que aconselhar é tentar mostrar algo que a pessoa aconselhada ainda não conseguiu ver, seja qual for o motivo. Uma vez que a pessoa consegue ver o que antes estava impedida de ver, pode tomar decisões com mais segurança, com maior clareza.
Isso também implica conseguir reconhecer a vontade de Deus para cada caso. Todos nós queremos estar no centro da vontade de Deus. Afinal, Paulo disse que é a melhor coisa a fazer, pois a vontade de Deus “é boa, agradável e perfeita” (Romanos 12.2).
Mas o aconselhamento apontava para uma disputa em que eu não queria entrar. Calei-me, é lógico. E hoje, refletindo sobre o que aconteceu, lembrei-me de ensinos bíblicos que orientam a recuar – a palavra certa é perder – para ganhar.
O crente “perde” a sua vontade e o que ele ganha com isso é muito maior do que se fizesse aquilo que queria fazer. Duas evidências disso são o caso de Paulo e o de Jesus. Paulo disse: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo”. (Filipenses 3.8)
Duas vezes Paulo fala em perda, e as compensa com uma vantagem maior, que é “a excelência do conhecimento de Cristo Jesus” e “ganhar a Cristo”.
Outro caso é o do próprio Senhor, que, chorando no jardim do Getsêmane, orou a famosa frase: “Meu Pai, se é possível passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres”. (Mateus 26.39) Jesus estava, na verdade, abrindo mão da sua vontade, “perdendo” a sua vontade, para ganhar a vontade do Pai.
A cruz é, aos olhos da maioria das pessoas, a perda maior. Ser crucificado era, naquela época, a maior vergonha a que um prisioneiro poderia ser submetido. Cristo sabia disso. Mas preferiu perder a sua honra para ganhar a que o Pai tinha para lhe dar.
Concluindo, perder para ganhar não é algo fácil. Nunca sabemos, ao certo, quando nem quanto ganharemos por perder nossa vontade em troca da vontade de Deus. Certamente é esse o motivo porque tão poucas pessoas conseguem entender a vontade de Deus. Mas ela continua sendo “boa, agradável e perfeita”.


Fátima Cleide parabeniza Revista Fórum por artigo “Homofobia em preto e branco”

Fátima Cleide parabeniza Revista Fórum por artigo “Homofobia em preto e branco”

Candidata derrotada do PT à reeleição no Senado elogia matéria tendenciosa a favor da agenda gay

“Parabéns! A matéria mostra a aituação vivida por homossexuais em nosso país. O desafio é superar o preconceito e a discriminação. Na legislação, o PLC122 busca contribuir para superar a lacuna existente. Informo que o mesmo tramita no Senado Federal e, neste momento arquivado. Precisamos de mobilização para seu desarquivamento. Apresentei substitutivo, já aprovado na Comissão de Assuntos Sociais, devidamente construido com os movimentos sociais. Espero que a maéria nos ajude nesta mobilização”.
Fátima Cleide Rodrigues, candidata derrotada à reeleição no Senado devido às suas obsessivas posturas pró-homossexualismo, na seção de comentários da Revista Fórum, no artigo “Homofobia em preto e branco”.
O artigo, que é matéria de capa da edição de janeiro de 2011 da revista Impressa Fórum e insinua que qualquer crítica ao homossexualismo é “homofobia” e equiparável de violência aos homossexuais, assim cita Julio Severo:
“Sites de religiosos que atacam a homossexualidade também existem aos montes. Em um deles, de autoria de Julio Severo, é possível encontrar artigos relacionando homossexualidade e pedofilia e um link para uma página que promete ajudar quem quer ‘sair do homossexualismo’”. 
Entretanto, a revista, que tem parceria oficial com o Fórum Social Mundial e o site Vermelho, do Partido Comunista do Brasil, evitou explicar a espetacularização sistemática do número insignificante de crimes envolvendo homossexuais em comparação com os números explosivos de crimes contra todos os cidadãos do Brasil. A revista também não fez nenhuma menção de homossexuais importantes e seus escritos defendendo a pedofilia, registrados nestes links do Blog Julio Severo:
Mas não é só na questão homossexual que a Fórum comete omissões e deturpações grosseiras. Artigos da Fórum sobre o Oriente Médio tratam Israel — não seus muitos vizinhos islâmicos “bonzinhos”, “civilizados” e “pacíficos” — como Estado terrorista.
O artigo “Homofobia em preto e branco” foi reproduzido pelo jornalista esquerdista Luis Nassif, que então aproveitou para atacar Julio Severo em seu texto contra o que ele intitula de “extrema direita”.
O texto de Nassif é uma continuação dos ataques do site Viomundo, que disse:
No dia 7, o Last Days Watchman, reproduz o texto do LifeSiteNews.Com. O Last Days Watchman é brasileiro, existe nas versões português, inglês, espanhol e alemão, e pertence a Júlio Severo, que está foragido. O Ministério Público Federal o está processando por incitação à homofobia.
O fato de que Fátima Cleide deu parabéns para a revista Fórum é perfeitamente natural: marxistas sempre elogiam colegas marxistas.
O fato de que vários sites — Viomundo, Luis Nassif e Fórum — estão atacando conjuntamente Julio Severo também é perfeitamente normal: marxistas andam sempre em matilha.
E a matilha quer agora ajudar Marta Suplicy a ressuscitar e aprovar o PLC 122. É uma matilha movida a ódio cego. Se não fosse ódio, fariam exatamente o que fez um jovem ex-ativista gay, que pediu perdão e cessou suas atividades de colocar em risco a vida e segurança de Julio Severo e sua família.
Mas no ódio não há lugar para perdão nem compaixão. O escritor homossexual Fabrício Viana deixou claro que, se o PLC 122 passar, o movimento homossexual poderá fazer com Julio Severo e outros cristãos muito mais do que já estão fazendo.
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Comentários

Por: Alessandra 21 de janeiro de 2011 às 22:40
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Por: Renato Cordeiro 18 de dezembro de 2010 às 00:52
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Será que eu realmente amo a Deus?

 

Alan Brizotti



“Deus, eu não te amo; nem mesmo quero amar-te. O que quero é querer amar-te” (Teresa de Ávila)

Hoje tomei coragem para abrir uma das gavetas fechadas da assim chamada minha teologia: a gaveta das relações. Nela encontrei uma questão intrigante: eu realmente amo a Deus? Como humano que sou, engatinhando no chão sedutor do amor, posso oferecer a Deus aquilo que é parte constituinte de seu próprio ser?
Como é essa coisa de amar a Deus? É troca de afetos? É espiritualidade de absorção? É uma espécie mascarada de desejo? Amo a Deus como teólogo reagindo à ideia/Deus? Como filósofo vasculhando o território convidativo do mistério? Como os poetas sentem…
É possível amar a Deus mesmo sabendo que meu amor é aprisionado à tendência de enxergá-lo no perigoso campo da imaginação? O que eu amo é Deus ou o rosto ocidentalizado que a arte insiste em pintar barbudo, branco e senil? Ou seu avatar louro e de olhos azuis, na tentação europeia? Amo o Deus das representações africanas, às vezes chocantes ao imaginário misturado dessas bandas de cá do mundo?
Não tenho respostas – nem as quero – elas não podem amar também. Talvez essa seja justamente minha estranha forma de amar a Deus: tateando na escuridão, procurando sinais de rosto oculto na tela confusa do cotidiano. Talvez isso seja amar…
Amo a Deus como amo meu filho? Como amo minha mulher? Será que alguém consegue amar a Deus no nível agigantado do triunfalismo das religiões? Admito certa relutância com gente que bate no peito e, infectado pelo vírus de todas as certezas, grita aos quatro ventos: “Eu te amo, ó Deus!” Será?
Procuro amar. Busco um amor realista. Simples. Amável. Parecido com o amor de um poeta japonês ao escrever para sua esposa em suas “bodas de ouro”: “Cinquenta anos casado com a mesma mulher: o amor é horrível!”


Não amo, ainda, mas sigo…

Alan Brizotti, pensando alto aqui no Genizah

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