Vendo o que você faz, não escuto o que você fala.

Houve um tempo, na Grécia antiga, em que um grupo de professores viajantes obteve destaque e relevância. Eles eram chamados de sofistas, mestres que, por determinado preço, vendiam ensinamentos de filosofia.

Etimologicamente, o termo sofista significa sábio, mas, historicamente, eles ficaram marcados, sobretudo pelas críticas de Platão, como impostores. Para um sofista, não importava se um conhecimento era verdadeiro ou falso, mas apenas a capacidade de argumentação. O discurso de um sofista, apesar de primoroso, era esvaziado de conteúdos e significados, suas vidas restringiam-se a transmissão do conhecimento, jamais a sua encarnação.
Conta-se que, de certa feita, Sócrates, argumentando sobre o embuste dos sofistas, afirmou: “os Sofistas buscam o sucesso e ensinam as pessoas como conseguí-lo; Sócrates busca a verdade e incita seus discípulos a descobri-la”.

Você consegue ver semelhanças entre o discurso dos sofistas e a pregação dos pós-pentecostais? Estou usando o termo pós-pentecostais para acabar, definitivamente, com o uso do termo, ao meu ver equivocado, neopentecostais.
O pentecostalismo é um ramo sério da Igreja, que prega as verdades das Escrituras, os dons do Espírito Santo, a vida simples e a propagação do Evangelho através de ações de misericórdia. Isto não tem nada a ver com os pós-pentecostais, que enganam pessoas, falsificam doutrinas, extorquem dinheiro do povo, vivem em busca do sucesso, da prosperidade e da “benção”.

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