Os gregos antigos possuíam um conceito muito interessante sobre o ato de florescer. Eles não diziam que a flor estava para desabrochar ou que já havia desabrochado, eles diziam que as flores estavam em um estado contínuo de florescimento, ou seja, a flor não é o que vemos naquele momento singular, mas sim o movimento lento, constante de mudança que não para jamais, até ela se desfazer e surgir uma nova flor. Só conseguimos perceber este estado de florescer contínuo se olharmos para a totalidade da existência e não para o curto espaço de tempo, olhando apenas de relance.