Depois de passar 5 anos fora do convívio institucional da igreja, sem o peso de ter que defender algum credo específico, ou bandeira de denominação, aprendi a ser mais tolerante com os outros. Sejam eles de fé evangélica, católica, ou de confissões não cristãs, todos passaram a ser seres humanos acima de tudo pra mim.
Jesus não cansava de se auto denominar “filho do homem”! Pra mim, isto é uma prova forte do caráter humano do Senhor. Ele não se dizia “filho de abraão”, como os judeus mais fundamentalistas gostavam de bradar, nem ficava arrotando ser o “Filho de Deus”, como vejo evangélicos fazendo hoje.
Ele simplesmente dizia assim: eu sou um ser humano!
Lastimável perceber que muitos entre nós perde oportunidades de amar, de respeitar, de demonstrar sentimentos de consideração ou afeto sendo cerceado por uma linha delimitadora religiosa, que impede de abraçar um gay, entrar num bar ou participar de um culto num templo de outra religião.
Quer saber qual é a minha religião?
Faço coro com Jesus e declaro que sou “humano”!
As religiões querem nos adotar para se gloriar em números através de seu demoníaco proselitismo. Deus quer nos adotar para personalizar em nós a perfeita varonilidade, que é a manifestação da vida de Jesus.
Como pequenos cristos, não podemos nos permitir ser impedidos de apresentar ao mundo a identificação do Pai com todos os seres humanos, não importando as diferenças entre nós.
Antes que possam achar que eu sou uma espécie de espiritualista, declaro que sou pastor e possuo orientação teológica cristã evangélica, mas quanto mais busco, quanto mais penso e aprendo, tanto mais me sinto conduzido pela vida de Cristo em mim a amplificar meus horizontes no que diz respeito a abraçar e amar o mundo dos humanos.
rafa,
na revolução
[http://amigodonoivo.blogspot.com/2011/01/minha-religiao.html]