Existe no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como feriado, seja, municipal, estadual ou nacional. Quando chegam comemorações religiosas como a festa junina sempre surge a dúvida para os evangélicos: “É correto fazer comemorações?”
Os festejos fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas, homenageia santos reverenciados pela Igreja Católica: Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo. Se pesquisarmos a origem dessas festividades, perceberemos que elas remontam a um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã.
De acordo com o livro O Ramo de Ouro, de James George Frazer, o mês de junho, tempo do solstício de verão, dia 21 ou 22 de junho, o Sol, ao meio-dia, atinge seu ponto mais alto no céu no Hemisfério Norte, época do ano em que diversos povos – celtas, bretões, bascos, sardenhos, egípcios, persas, sírios, sumérios – faziam rituais de invocação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, promover a fartura nas colheitas e trazer chuvas.
Esses rituais perduraram através dos tempos. Na era cristã, mesmo que fossem considerados pagãos, não era mais possível acabar com eles. Segundo Frazer, é por esse motivo que a Igreja Católica, em vez de condená-los, os adapta às comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstício.