Eu estava calmamente lendo a Bíblia de madrugada quanto cometi o erro de entrar no twitter no exato momento em que um canal de TV estava transmitindo lutas de Ultimate Fighting (UFC). Montes e montes de cristãos estavam tuitando e vibrando com as lutas. Eu li aquilo e postei um comentário dizendo que não conseguia compreender como pessoas que seguem Jesus são capazes de se divertir vendo gente bater uma na outra, como servos do Cordeiro de Deus podem vibrar com tanta pancadaria e violência. Jesus… para que eu fui fazer aquilo?! Comecei a ser espancado verbalmente por uma legião de fãs das lutas. Alguns foram educados e argumentaram como cavalheiros. Mas os demais me jogaram no chão e começaram a dar chutes e pontapés verbais que me deixaram estarrecido. Fui nocauteado moralmente. E isso me fez refletir mais uma vez sobre um dos problemas que considero um dos mais graves da igreja visível no Brasil: como aqueles que se chamam pelo nome de Jesus passaram a achar nos nossos dias que agressão, ofensas, verborragia e ataques pessoais é uma atitude absolutamente aceitável do ponto de vista bíblico. O que é um sinal de que não entenderam nada sobre a fé.
Um cavalheiro chamado Renato desferiu de cara quatro tuites que parecem ter saído de dentro do ringue: “Gosto é como nariz, cada um tem o seu… então pegue sua hipocrisia e vai ler a bíblia”, me disse esse suposto cristão. E, não satisfeito, continuou: “Aposto que não está…