A Grande Comissão versus o grande comichão!

“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?” (Rm.10:13-15a).

Quem disse que a ordem dos fatores não altera o produto? Pelo menos, nesta equação paulina, sim. A ordem proposta pelo apóstolo é:

Enviar, pregar, ouvir, crer, invocar, salvar

Alguém precisa ser enviado para pregar, a fim de que outros ouçam, creiam, invoquem e sejam salvos. Não há como reverter este processo. E é aqui que harmonizamos o “ide” e o “vinde” de Jesus. Quem atendeu ao vinde, tem que atender ao ide, para que tantos outros igualmente venham e sejam salvos.
Esta simples equação resume o que chamamos de “A Grande Comissão”.

Quero levantar aqui uma questão subjacente ao texto: O que deve ser pregado, afinal?
A resposta inequívoca é: O Evangelho.

Portanto, urge definirmos, à luz das Escrituras, o que seja o Evangelho.

Será que o tem sido pregado em nossos púlpitos hoje em dia corresponde ao Evangelho em sua essência? Até que ponto a mensagem que pregamos não foi diluída, adulterada para que ficasse ao gosto do freguês?