A prova pela qual toda conduta será finalmente julgada é o motivo.
Como a água não pode subir mais alto do que o nível da sua fonte, assim a qualidade moral de um ato nunca pode ser mais elevada do que o motivo que o inspira. Por esta razão, nenhum ato procedente de um motivo mal pode ser bom, ainda que algum bem pareça resultar dele. Toda ação praticada por ira ou despeito, por exemplo, ver-se-á, afinal, que foi praticada em favor do inimigo e contra o reino de Deus.