Japão registra quarto ano de queda de sua população

Japão registra quarto ano de queda de sua população

Thaddeus Baklinski       
JAPÃO, 6 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — O índice de natalidade do Japão, que está bem abaixo de nível de substituição, combinado com um número cada vez mais crescente de mortes tem trazido como resultado a queda da população japonesa em 123 mil em 2010, o quarto ano consecutivo de implosão demográfica.
Em 2005 o jornal Washington Post predisse com acerto que a população do Japão começaria a diminuir no ano seguinte. Eles predisseram que cairia dos então atuais 128 milhões para 126 milhões em 2015, e para 101 milhões em 2050.
De acordo com uma reportagem da Associated Press, o Japão registrou 1,19 milhões de mortes em 2010 — o número mais elevado desde 1947 quando o ministério da saúde pós-guerra começou a fazer os registros. O número de nascimentos registrados foi de 1,07, resultando numa perda líquida de população.
O relatório do ministério da saúde declara que no fim de 2010 a população total do Japão era de 125,77 milhões, com os cidadãos acima de 65 e mais idosos compondo cerca de um quarto da população. A expectativa é que o número de idosos alcançará 40 por cento em 2050.
De preocupação maior é o aumento rápido no número de pessoas idosas em relação ao número de trabalhadores disponíveis.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa de População e Seguridade Social, em 1995 a população em idade de trabalho do Japão atingiu seu ponto mais elevado, em 87 milhões. Em 2004 o número caiu para 85,08 milhões e no final de 2010 permaneceu em 81,07 milhões.
Um artigo no final do ano passado publicado na revista Economist declarou que, “Se as atuais tendências continuarem, em 20 anos cairá em 20 milhões. Em 2050 cairá abaixo de 50 milhões, formando um quadro demográfico quase perfeito de curva de sino em apenas um século. Entre as nações ricas, só a Alemanha sofrerá uma queda semelhante”.
“Quando as aposentadorias públicas foram introduzidas na década de 1960, havia 11 trabalhadores para cada aposentado”, diz a Economist. “Agora há 2,6, com uma média de OCDE de quatro. Num sinal de crescente desilusão com o sistema de aposentadoria, quase 40% dos trabalhadores autônomos não estão pagando suas contribuições previdenciárias”.
O ministério da saúde registrou 706.000 casamentos em 2010, o número mais baixo desde 1954, culpando como as principais razões para o declínio a decisão de se casar mais tarde na vida e a atitude das mulheres que relutam em largar do emprego e se casar como as principais razões para o declínio.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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