Tornou-se quase uma obrigação, por força da “crença” popular, romper o ano novo vestindo-se de “Roupas Brancas”. Acreditam que elas catalisam, imantam e atraem, forças positivas.
Pasmem! Até em algumas Igrejas (arrrfff!)
As lojas de departamentos entenderam que cultivar esta “Mandinga” bomba suas vendas; a mídia não perde a oportunidade de aumentar sua audiência propagando as várias simpatias do “Usar Branco”. Enfim, para os supersticiosos, vale tudo para exorcizar toda a carga negativa do ano que se findou: os relacionamentos que sucumbiram, o emprego perdido, a saúde fragilizada, as dificuldades financeiras bem como todas as impossibilidades e impotências que possam, de alguma forma, ter causado alguma tristeza no ano que se finda.
É incrível como a humanidade não aprende com seus erros.
O homem não consegue compreender que a felicidade maior da auto realização não está relacionada com atividades exteriores tais como: aquilo que uso, me alimento, bebo, faço ou deixo de fazer. A verdadeira realização está em despir-se das más atitudes, pensamentos, palavras e sentimentos que infelizmente, para muitos, por estarem tão impregnados e internalizados no ser tornaram-se “vestes invisíveis”, “Lingeries” das mazelas da vida carnal, são partes intransponíveis e irremovíveis da alma.
Outros acreditam que pulando as sete ondas no romper do ano novo os conduzirá às várias fases das dimensões do lugar comum em direção à felicidade. Infeliz conclusão.